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Fernando Elísio incentiva as Nações Unidas a criar uma Agência que se dedica exclusivamente à Juventude

O Ministro do Estado e do Desporto, Fernando Elísio Freire, defendeu no sábado, 22, que é preciso incentivar as organizações internacionais a dar o devido valor aos jovens, ao criar uma agência que se dedica exclusivamente às questões da Juventude. A afirmação foi feita durante a sua intervenção na primeira Sessão de Discussão sobre os compromissos de 1998 às tendências com impacto na juventude – implementação da Agenda 2030, no âmbito da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude e Fórum da Juventude – Lisboa +21, realizada na capital portuguesa.

O Ministro do Estado e do Desporto, Fernando Elísio Freire, defendeu no sábado, 22, que é preciso incentivar as organizações internacionais a dar o devido valor aos jovens, ao criar uma agência que se dedica exclusivamente às questões da Juventude. A afirmação foi feita durante a sua intervenção na primeira Sessão de Discussão sobre os compromissos de 1998 às tendências com impacto na juventude – implementação da Agenda 2030, no âmbito da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude e Fórum da Juventude – Lisboa +21, realizada na capital portuguesa.

Para Elísio Freire, assim como hoje temos agências das Nações Unidas que dedicam exclusivamente a várias áreas, a juventude também pode ser uma delas. “Nós em Cabo Verde temos o conselho da juventude que funciona junto ao Primeiro Ministro e os jovens têm grande capacidade de influenciação às politicas públicas”, disse, realçando que é preciso irmos muito mais além, incentivando os países a fazerem isso e, acima de tudo, “as organizações internacionais a dar o devido valor à juventude”.

A segunda questão levada pelo governante cabo-verdiano àquela plenária foi a questão do Ambiente e as mudanças climáticas, defendendo que é preciso um olhar especial para os pequenos Estados insulares e com grande vulnerabilidade.

“Como sabem Cabo Verde é um país jovem, a maioria da sua população é jovem, cerca de 70%”, frisou o Ministro, acrescentando que nos últimos dois anos o país vem passando momentos difíceis por causa da seca. Por isso, apelou para que os jovens que vivem nos países insulares, nos pequenos estados insulares e com grande vulnerabilidade ambiental sejam, de fato, tratados de forma diferente.

O impacto da seca sobre os jovens, por exemplo, em Cabo Verde é enorme, conforme salientou Elísio Freire, para quem todas as conquistas feitas pelo Governo nos últimos anos, como o acesso ao emprego, à habitação, à educação e à saúde podem ficar comprometidos “se continuarmos a não dar o devido valor ao ambiente e não trabalharmos arduamente para aumentar a resiliência, nesses países”.

Neste sentido, o Ministro de Estado manifestou o apoio de Cabo Verde para que na declaração de Lisboa seja colocado um ponto muito forte nesse aspeto.

De realçar que durante os dois dias da conferência foram debatidos temas muito pertinentes para os problemas que afetam a juventude na atualidade, como: Discussão dos compromissos de 1998 às tendências com impacto na juventude – implementação da Agenda 2030; Discussão dos compromissos para moldar o futuro das políticas e Programas de Juventude; e Mesa Redonda interativa sobre políticas e programas de Juventude no contexto dos ODS – Parte 1 e 2.

A referida conferencia, organizada pelo Governo português e pelo Conselho Nacional da Juventude português, teve por objetivo uma renovada Declaração sobre Políticas e Programas de Juventude (Lisboa+21), no quadro da Agenda 2030, com base nas principais conclusões dos debates.