O projeto Coop4Int tem por objetivo reforçar os mecanismos de integração dos imigrantes na sociedade cabo-verdiana, no âmbito das prioridades definidas no quadro de cooperação entre Portugal e Cabo Verde.
O Ministro de Estado, Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, reuniu-se hoje, 21, com uma delegação de monitorização do projeto Coop4Int, constituída por representantes do Centro Internacional para o Desenvolvimento de Políticas Migratórias (ICMPD) e do Alto Comissariado para as Migrações (ACM).
A Delegação encontra-se em Cabo Verde com o objetivo de acompanhar a implementação das atividades do projeto, já iniciadas, e reunir com alguns dos parceiros nacionais implicados na sua implementação.
O projeto Coop4Int tem por objetivo reforçar os mecanismos de integração dos imigrantes na sociedade cabo-verdiana, no âmbito das prioridades definidas no quadro de cooperação entre Portugal e Cabo Verde.
As quatro principais linhas de atuação baseiam-se no reforço dos mecanismos de integração de imigrantes em Cabo Verde, reforço de capacidades para as autoridades cabo-verdianas, acesso a formação profissional certificada para imigrantes e reforço do conhecimento sobre o fenómeno migratório no nosso país.
Neste quadro, Fernando Elísio Freire afirmou que por Cabo Verde ser um país de emigração, o Governo vê a política migratória como instrumento de integração, que permite dar igualdade de tratamento e ter uma mentalidade extremamente aberta ao Mundo.
Neste sentido, o Ministro garante que o projeto Coop4Int é extremamente importante para o país, lembrando que chega num momento particular, em que, eventualmente, Cabo Verde está perante um dos maiores desafios dos últimos anos. “Este projeto de integração permite que todos possam estar minimamente protegidos, num momento tão difícil para o nosso país e para o Mundo. Esta ação de seguimento e monitorização vai permitir ver a nossa realidade”, admite Fernando Elísio Freire.
De acordo com o Governante, espera-se ainda que este projeto possa dar um salto qualitativo na melhoria da qualidade de prestação de serviço aos imigrantes, na melhoria da capacidade do país em lidar com as situações migratórias e permitir instrumentos de relacionamentos fáceis de igualdade de oportunidades.
“Por vezes, a língua é discrimina e quase vira o jogo a favor de uns ou outros. Este projeto vai igualar, vai permitir que todos sejam encarados da mesma forma e que haja um tratamento igualitário do Estado perante aqueles que escolherem o nosso país para viver. É uma obrigação de qualquer Estado aberto e democrático”, assegura o Ministro, lembrando que foi feito recentemente um processo de regularização extraordinária de cidadãos estrangeiros, com quase seis mil processos a serem analisados.