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“Este programa é rico, adequado aos novos desafios do nosso Sistema de Saúde Nacional” – Ângela Gomes

A Diretora Nacional da Saúde, Ângela Gomes, procedeu, nesta terça-feira, 18, ao encerramento da conferência sobre a Medicina Geral e Familiar, subordinada ao tema “A Afirmação da Medicina Geral e Familiar Como Especialidade Médica Centrada na Pessoa”.

A Diretora Nacional da Saúde, Ângela Gomes, procedeu, nesta terça-feira, 18, ao encerramento da conferência sobre a Medicina Geral e Familiar, subordinada ao tema “A Afirmação da Medicina Geral e Familiar Como Especialidade Médica Centrada na Pessoa”.

A conferência, que decorreu no auditório do Campus da Universidade de Cabo Verde, na Praia, destina-se a estudantes de medicina e de enfermagem, profissionais de saúde e ao público em geral.

Para Ângela Gomes, esta conferência, realizada no âmbito do curso de “Especialização em Medicina Geral e Familiar”, representa para o Sistema da Saúde cabo-verdiano, ganhos “imensuráveis”, com o atendimento multidisciplinar e multissectorial e com a saúde centrada nas pessoas.

Trata-se de um programa “rico e adequado aos desafios do Sistema Nacional de Saúde” em Cabo Verde e irá trazer “ganhos incomensuráveis”, frisou.

A criação e institucionalização da Medicina Geral e Familiar em Cabo Verde, é uma medida de política assumida pelo Governo cabo-verdiano como uma das principais estratégias para promover a consolidação do enfoque dos cuidados de saúde primários.

É vista, também, como uma interligação entre a população e o Sistema Nacional de Saúde. Segundo Ângela Gomes, um dos principais objetivos desta especialização “é atender de forma multidisciplinar e multissectorial as famílias, pois a saúde está centrada nas pessoas”.

A Diretora Nacional de Saúde reconheceu que, em “relação aos recursos, quer humanos, quer materiais, equipamentos, é sempre um desafio”, assegurando que o Ministério está a trabalhar para aumentar a complexidade de respostas a todos os níveis de cuidados.

“Precisamos de ter reajustes como é óbvio. O Governo vai implementar o programa de medicina familiar e é claro que não basta só formar na especialidade médica. Teremos, também, de especializar, enfermeiros, psicólogos, para termos uma equipa de profissionais multidisciplinar”, sublinhou Ângela Gomes, que disse tratar-se de um processo que, paralelamente à formação dos médicos, terá de ser reforçada ainda os recursos humanos.