Notícias

“Estamos perante um ano agrícola bom a razoável”, Gilberto Silva, Ministro da Agricultura e Ambiente

De uma forma geral, em matéria de produção de grãos (milho e feijões) a situação já está garantida em zonas de altitude e é preciso mais chuvas em zonas mais baixas, para que a produção termine o seu ciclo.

“Estamos perante um ano agrícola bom a razoável. Temos boas perspetivas em relação à produção de pasto, grãos (milho e feijões), gestão sanitária de culturas e pecuária”. Esta afirmação foi feita hoje, pelo Ministro da Agricultura e Ambiente, durante uma conferência de imprensa para apresentar o ponto de situação da evolução da campanha agrícola, suportada com dados e informações técnicas do grupo de trabalho pluridisciplinar (GTP).

“Já tínhamos prometido fazer um ponto de situação e estamos a cumprir, sempre dissemos que seguimento e avaliação do ano agrícola é um seguimento técnico pluridisciplinar que exige uma metodologia adequada e um certo conhecimento técnico”, acrescentou Gilberto Silva.

De uma forma geral, em matéria de produção de grãos (milho e feijões) a situação já está garantida em zonas de altitude e é preciso mais chuvas em zonas mais baixas, para que a produção termine o seu ciclo.

Relativamente à produção de pasto, verifica-se uma produção normal a excedentária. Com uma excelente produção de pasto nas zonas húmidas e sub-húmidas, boa nas zonas semi-áridas. Nas zonas áridas onde temos um pastoreio livre e descontrolado a produção é deficitária.

Sobre as pragas, a situação é mais favorável que nos anos anteriores, decorrente de medidas que vem sendo tomadas nos últimos anos para o controle de pragas, medidas do ponto de vista de organização e metodologia do próprio combate.

“Durante todos esses anos, tivemos a capacidade de produzir e libertar inimigos naturais da lagarta do cartucho do milho, entretanto precisamos aprimorar e reforçar no sentido de produzir ainda mais”, disse ainda o governante á imprensa.

O Ministro finalizou apontando que Cabo Verde é visto como um país de referência na região nessa matéria, com capacidade de produzir e libertar inimigos naturais em tempo de dar combate. O Ministério tem apostado numa luta integrada, ou seja, usando inimigos naturais e produtos amigos do ambiente (biopesticidas).