Janine Lélis destacou, por outro lado, que Cabo Verde é “um parceiro fundamental para a implementação da Estratégia da União Europeia para o Golfo da Guiné e para a concretização do seu respetivo plano de ação”.
Ao intervir na tarde desta terça-feira, 6 de dezembro de 2022, durante a conferência sobre as Presenças Marítimas Coordenadas, a Ministra de Estado e da Defesa Nacional, Janine Lélis, assegurou que “a parceria existentes com os países da União Europeia tem trazido ganhos mútuos”, evidenciado numa importante contribuição para “suprimir algumas necessidades em termos de meios, não só no que tange aos exercícios conjuntos para o treinamento dos nossos efetivos, como também na participação nas operações de segurança marítima”.
Janine Lélis destacou, por outro lado, que Cabo Verde é “um parceiro fundamental para a implementação da Estratégia da União Europeia para o Golfo da Guiné e para a concretização do seu respetivo plano de ação”.
Neste ponto e atendendo a posição estratégica de Cabo Verde, a Ministra reforçou que o país “vai acolher um dos Centros Multinacionais de Coordenação Marítima, previstos na Arquitetura da Segurança Marítima de Yaoundé, a Zona G, fundamental para incrementar novos desafios que nos dizem respeito na região”.
Este Centro, cujas obras de melhoria terminaram, terá “como missão fortalecer as atividades que visam a cooperação, coordenação, agrupamento e a interoperabilidade de recursos dos Estados pertencentes à Zona G (Cabo Verde, a Gâmbia, Guiné-Bissau e Senegal), assegurou a Ministra de Estado e da Defesa Nacional.
Durante a sua intervenção, Janine Lélis, reiterou que Cabo Verde poderá “participar nas operações das Presenças Marítimas Coordenadas, não apenas a nível nacional, como também regional” e assegurou que o país poderá também “participar na formação e capacitação de outras forças marítimas regionais atendendo as competências que nós também já dispomos”.
Reforçou que Cabo Verde pode “dar uma contribuição muito valorosa na edificação e construção de uma região segura e próspera e, por isso, defendeu que “a aposta na segurança cooperativa é fundamental para o reforço das nossas ações e para a estratégia integrada de resposta não só no quadro da parceria Especial, mas também para garantir uma contribuição a nível global daquilo que é a paz e a estabilidade”.
