José Ulisses Correia e Silva, que discursou nesta quinta-feira, na sessão de abertura da 63.ª Assembleia Geral da OMPI, agradeceu o convite ao Diretor Geral da OMPI para participar desse encontro de alto nível, uma forma até de retribuir a sua visita à Praia no passado mês de março, numa oportunidade em que foi concretizada a adesão a importantes tratados, como sejam os de Lisboa, Madrid e Genebra, o que construiu um grande passo nas nossas relações.
O Primeiro-Ministro, José Ulisses Correia e Silva, foi recebido hoje, pelo Diretor Geral da Organização Internacional da Propriedade Intelectual (OMPI), Daren Tang, à margem da 63.ª Assembleia Geral desta Organização, que decorre de 14 a 22 de julho, em Genebra, na Suíça. Para o Chefe do Governo, “estamos a marcar uma nova página nas relações com a OMPI que queremos que sejam aprofundadas e aprimoradas a todos os níveis”.
José Ulisses Correia e Silva, que discursou, nesta quinta-feira, 14 de julho, na sessão de abertura da 63.ª Assembleia Geral da OMPI, agradeceu o convite para participar nesta Assembleia Geral e transmitiu a Daren Tang o reconhecimento de Cabo Verde pela disponibilidade da OMPI em ser uma parceira de referência do arquipélago cabo-verdiano, na implementação da Carta de Política da Propriedade Intelectual.
Para o chefe do Governo, o convite para participar na 63.ª Assembleia Geral da OMPI é uma forma de retribuir a visita que o Diretor Geral da OMPI realizou à cidade da Praia, no passado mês de março, mas também uma oportunidade em que foi concretizada a adesão a importantes tratados, como sejam os de Lisboa, Madrid e Genebra, o que construiu um grande passo nas nossas relações.
Do programa da sua deslocação à Suíça, além de reunir-se com a comunidade cabo-verdiana residente naquele país, o Primeiro-Ministro irá vários encontros com altas individualidades, nomeadamente a Diretora Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngojo Okonjo-Iweala, o Director Geral da Organização Internacional das Migrações (OIM), António Victorino, bem assim, com a Secretária-Geral da CNUCED, Rebeca Grynspan.
Saliente-se que Cabo Verde tem conhecido avanços significativos no domínio da Propriedade Intelectual (PI), através da implementação de um conjunto de ações estruturantes que contribuem para a construção de um ecossistema nacional de PI equilibrado, robusto e eficaz, apto a incentivar a preservação e a valorização das potencialidades naturais e culturais e a promover a criatividade e a inovação, de modo a contribuir para o desenvolvimento sustentável do país.
O país tem procurado, também, dar enfase ao uso estratégico dos direitos da Propriedade Intelectual no turismo, na economia azul, economia verde, economia digital, na cultura e industrias criativas, na ciência, a tecnologia e inovação, no comércio e na indústria.
De se referir que Cabo Verde aderiu a um conjunto de tratados relevantes em matéria de Propriedade Industrial que trarão benefícios para o país, bem como permitirão assegurar aos criadores e operadores económicos nacionais a proteção e valorização das suas criações e dos seus ativos além-fronteira, tanto pela via internacional como pela regional.