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Especialistas do Hospital Baptista de Sousa ministram formação aos profissionais das estruturas de Saúde da ilha do Sal

O Hospital Regional, Ramiro Figueira (HRRF), recebeu, de 15 a 17 de novembro, uma equipa de formadores certificados no Protocolo de Triagem de Manchester do Hospital Baptista de Sousa, para ministrarem uma formação neste domínio aos profissionais das estruturas de Saúde da ilha do Sal.

O Hospital Regional, Ramiro Figueira (HRRF), recebeu, de 15 a 17 de novembro, uma equipa de formadores certificados no Protocolo de Triagem de Manchester do Hospital Baptista de Sousa, para ministrarem uma formação neste domínio aos profissionais das estruturas de Saúde da ilha do Sal.

Formada por uma equipa de especialistas composta pelo Dr. Paulo Almeida, Dr. José Luis Spencer e as Enfermeiras, Alicia da Cruz e Gilda da Rosa, a formação teve como foco certificar os enfermeiros e médicos do HRRF, do Centro de Saúde de Santa Maria e da Delegacia de Saúde, na Triagem de Manchester com foco na melhoria dos cuidados de saúde.

Para a Presidente do Conselho de Administração do Hospital Regional Dr. Ramiro Figueira, Claudia Silva, esta formação é de uma grande valia para os profissionais, na medida em que vai ajudar a melhorar os serviços desses profissionais, baseado em critérios clínicos, a prestação dos cuidados e o atendimento aos pacientes.

O Protocolo de Triagem de Manchester foi implementado em novembro de 1994, em Manchester, com o objetivo expresso de estabelecer um consenso entre médicos e enfermeiros do serviço de urgência, com vista à criação de normas de triagem baseadas na determinação do risco clínico.

Em termos gerais, um método de triagem fornece ao profissional não um diagnóstico, mas uma prioridade clínica baseada na identificação de problemas.

O Protocolo de Manchester é considerado a melhor forma de classificar pacientes e garantir um atendimento eficiente em serviços de saúde. Embora seja mais comumente aplicado em departamentos de atendimento de urgência e emergência, o Protocolo também pode ser utilizado em unidades básicas de saúde, hospitais e, até mesmo, em laboratórios.

Não se trata de uma forma de segregar ou privilegiar pacientes, mas, sim, de uma avaliação das condições gerais de saúde de cada um, de modo a estabelecer os níveis de urgência no atendimento. Dessa forma, mais vidas podem ser salvas, uma vez que os pacientes que apresentam maiores riscos são atendidos o mais rapidamente.