A Fragata Álvares Cabral, da Marinha Portuguesa, já se encontra na Ilha do Fogo e vai ficar por tempo necessário, tendo em vista preprarar a “Operação DjarFogo” e prestar todo o tipo de apoio à população de Chã das Caldeiras, sendo que, segundo o Comandante Naval, Silvestre Correia, “viemos para servir Cabo Verde”. A fragata trouxe consigo para a iha do vulcão, diversos materiais e equipamantos essenciais de apoio que, posteriormente, serão distribuídos pelas autoridades cabo-verdianas nos centros de acolhimento implementados aqui na ilha, na sequência desta erupção que iniciou há quase duas semanas.
A Fragata Álvares Cabral vai permanacer o tempo que for necessário para apoiar a população de Chã das Caldeiras em todas as frentes, quer em terra quer no ar, garante a equipa técnica do navio.
Após ser recebida pelo comandante do navio para um breve encontro, a Ministra da Administração Interna, Marisa Morais, agradeceu o apoio “precioso” da marinha portuguesa e disse que o objectivo principal é o de dar ajuda psicológica aos desalojados de Chã das Caldeiras, além de garantir a segurança e a satisfação das necessidades mínimas das cerca de 850 vítimas.
Num briefing realizado nesta quinta-feira, no interior do Navio da Marinha Portugusa, entre as autoridades de Cabo Verde, mormente na presença da Ministra da administração Interna, Marisa Morais, bem como a proteccao civil cabo-verdiana e os oficiais do navio português, o comandante Naval, Silvestre Correia, elogiou o trabalho ja feito pelas autoridades cabo-verdianas que, desde a primeira hora da erupção, teve toda a precupação e cuidado na evaquação da população.
“Estamos habituados em actuar em situações de calamidade e estamos preparados para ter uma intervenção rápida no terreno e dar toda a cobertura e apoio necessários, cuja orientação no terreno deverá ser dada pelas autoridades cabo-verdianas, por conhecerem as necessidades reais e a morfologia da ilha, disse Silvestre Correia.
Com capacidade para ter 30 a 40 militares em permanência no terreno, enquanto houver necessidade, a Fragata, neste momento, já desembarcou a maior parte dos materiais e equipamentos de apoio para as vítimas do vulcão de Chã das Caldeiras.
A Fragata trouxe consigo um helicóptero que já sobrevoou toda a ilha, no sentido de fazer reconhecimento e monitorização do vulcão, 10 botes rápidos, uma equipa médica composta por um médico, um enfermeiro, um psicólogo e dois socorristas, para além de uma equipa de busca e salvamento para prestar os primeiros socorros e fazer evacuações e, ainda, uma de apoio logístico e de coordenação. O Navio dispõe de uma capacidade para alimentar 100 pessoas por dia.
Entre os equipamentos e materiais de apoio, como medidores sísmicos, que a Fragata trouxe para ajudar a dar suporte durante a erupção que assola a ilha do Fogo, estão, também, vários medicamentos, cobertores, água, máscaras e óculos de proteção.
De referir que Portugal enviou uma equipa avançada que veio para instalar 22 equipamentos satélites de comunicação emergencial, cujo objcetivo já foi cumprido, portanto, estão prontos para operar no terreno caso seja necessário.
