O Primeiro-Ministro, José Maria Neves, aproveitou, mais uma vez, agora na reunião com as representações diplomáticas estrangeiras esta manhã, para realçar e enaltecer todo o empenho das autoridades locais, nacionais e todos aqueles que fazem parte do sistema de Protecção Civil, assinalando que desde a primeira hora “as respostas foram dadas e o sistema “funcionou muito bem”.
Na introdução à reunião com todo o corpo diplomático estrangeiro acreditado nas Ilhas, o Chefe do Executivo, agradeceu pelo apoio e solidariedade e garantiu que “desde o primeiro momento as respostas imediatas foram dadas. Todo o sistema de Protecção Civil funcionou”, incluindo todo o sistema de vigilância do instituto de Meteorologia e Geofísica que esteve sempre em cima dos acontecimentos.
Logo no Sábado, quando informado do aumento da intensidade da actividade vulcânica as respostas começaram a ser efectivadas, sendo que desde o primeiro minuto da erupção na manhã de Domingo as autoridades iniciaram as operações de evacuação e securização do perímetro da erupção. Prova disso é que, no momento das primeiras explosões, por volta das 10H00 estava lá presente, para além de outros intervenientes, o Presidente da Câmara de Santa Catarina, Aquele Amado.
“Este é um aspecto que eu queria destacar, o facto de as instituições terem funcionado e em 24 horas termos evacuado Chã das Caldeiras sem quaisquer perdas humanas”, não obstante a “muita resistência das pessoas” no desespero de salvar os bens. “Dada a relação com o vulcão nunca acreditaram que as lavas poderiam chegar às zonas habitacionais e sempre, desde o primeiro momento recusaram-se a sair sem retirar os seus bens, mas as crianças, os idosos, as pessoas mais afectadas imediatamente foram evacuadas e em 24 horas toda a comunidade de Chã tinha sido efectivamente evacuada.
O que tem acontecido efectivamente, por esses dias é o regresso das pessoas numa operação de resgate dos bens com forte apoio das autoridades e das acções de solidariedade da sociedade civil. Tem sido um trabalho incansável, por parte daqueles envolvidos no apoio aos desalojados 24h sob 24h, muitas vezes com uma refeição ou nenhuma durante todo o dia”, frisa Neves, dizendo-se sensibilizado e surpreendido com tamanho empenho dos presidentes das Câmaras, policiais, militares, pessoal da Protecção Civil, voluntários da sociedade civil, pessoal da Cruz Vermelha.
O grande desafio de imediato é continuar a garantir todo o apoio necessário aos desalojados e reforçar os meios nos centros de acolhimento que vão recebendo mais pessoas a cada momento. Recorda-se que com esta erupção mais de 1200 pessoas que viviam em Chã das Caldeiras ficaram sem as suas casas e o seu sustento.
Veja aqui, uma apresentação exaustiva que foi feita pelo Presidente da Protecção Civil, Arlindo Lima, atestando todo o trabalho feito no terreno desde a primeira hora e o relatório sobre as principais necessidades em termos de materiais e equipamentos para continuara a operação de protecção e apoio às pessoas de Chã das Caldeiras.
https://drive.google.com/file/d/0B1CfWU7i00suN19TYnpDZGdrM0U/view?usp=sharing
