O Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia, defendeu no Parlamento, que os líderes e dirigentes com responsabilidades acrescidas, têm a obrigação de trabalhar em prol da criação de condições e oportunidades aos jovens cabo-verdianos.
O Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia, defendeu no Parlamento, que os líderes e dirigentes com responsabilidades acrescidas, têm a obrigação de trabalhar em prol da criação de condições e oportunidades aos jovens cabo-verdianos.
O governante fez estas declarações no âmbito do debate com vista à extinção do International Support For Cabo Verde Stabilization Trust Fund (CVDTF) e a criação outros dois fundos “que farão a diferença para Cabo Verde”: o Fundo de Garantia do Investimento Privado de 90 Milhões de Euros (para promover projetos estruturantes da economia cabo-verdiana) e o Fundo Soberano de Emergências – com 10 Milhões de Euros (para casos de crise).
Olavo Correia sublinhou que o Fundo de Garantia do Investimento Privado é destinado a “projetos bem montados, robustamente estruturados, com potencial para criar valor, passível de criar impacto estrutural para a nossa economia, e com capacidade para criar emprego de qualidade para os jovens cabo-verdianos, em todas as ilhas do nosso país. Isto, para que possam ter condições para ir ao Mercado Internacional e obter financiamento”.
“Com estes dois instrumentos, teremos condições para acelerar a dinâmica de crescimento da economia cabo-verdiana, criando novas e melhores oportunidades aos nossos jovens”, reforçou o governante.
O também Ministro das Finanças explicou ainda que se trata de uma solução que não vai ter impacto sobre a Dívida Pública, não belisca a autonomia do Banco Central e foi estudada por uma equipa de técnicos especializados que assessorou o Governo em como esta é a melhor solução para o nosso país.
Segundo enfatizou em justificação do diploma, “o Estado não tem a soluções definitivas de empregabilidade para os jovens cabo-verdianos. Quem deve ter as soluções para a economia e para os nossos jovens é o setor privado”.
No que se refere ao Fundo Soberano de Emergências (com 10 Milhões de Euros), este “vai permitir que o Governo tenha instrumentos para, no caso de ocorrência de situações de catástrofe, Cabo Verde possa intervir com autonomia, usando recursos próprios” enfatizou Olavo Correia, ao explicar que isso não inviabiliza a possibilidade de se pedir auxílio internacional. “Isto, porque não faz sentido que um país de Rendimento Médio como o nosso, perante uma situação de crise, esteja a pedir ajuda internacional em primeiro recurso”, concluiu o Vice-Primeiro Ministro.