A embaixadora do Brasil, Maria Dulce Barros, que ora cessa a sua missão de quatro anos em Cabo Verde, foi apresentar as suas despedidas, nesta terça-feira, 13 de Dezembro de 2011, ao Primeiro-Ministro, José Maria Neves. Maria Dulce Barros deixou palavras altamente elogiosas ao desempenho do chefe do Governo cabo-verdiano que, considera, tem feito um grande trabalho à frente dos destinos de Cabo Verde. O sentimento diz, é de tristeza por deixar o nosso país mas, ao mesmo tempo, um sentimento de “dever cumprido” por ter dado o seu contributo para a aproximação entre os dois países e os respectivos povos.
Depois de quatro anos a desempenhar o cargo de representante diplomática do Brasil em Cabo Verde, é chegada a “hora di bai” para a embaixadora Maria Dulce Barros que não escondeu a sua tristeza por estar a deixar um país que aprendeu a amar e onde fez grandes amizades, entre elas o Primeiro-Ministro, José Maria Neves.
“Esta não é uma visita protocolar, é uma visita que ouso dizer que é de amigos, porque aprendi realmente a admirar muito o Primeiro-ministro, estou aqui há quatro anos e meio e tenho acompanhado a sua trajectória e os ganhos do país. Tenho visto os progressos que têm acontecido”, afirma a embaixadora que, entretanto, sublinha partir com o sentido do “dever cumprido” pelo contributo que deu para o reforço da amizade e cooperação entre os povos brasileiro e cabo-verdiano.
Dever cumprido, porque “consegui, graças à política do Governo brasileiro com o país aqui (Cabo Verde) fazer algumas realizações que me deram imensa satisfação. Saio triste, porque a “hora di bai” é o momento do adeus, mas com um sentimento positivo de uma experiência enriquecedora para ambos os lados”, considera.
Entre essas realizações, a diplomata destaca a abertura do Centro Cultural Brasileiro, um projecto bem sucedido e que tem sido um espaço privilegiado de divulgação da cultura brasileira e da cooperação com Cabo Verde em matéria cultural.
Cabo Verde foi a primeira missão diplomática de Maria Dulce Barros que parte agora rumo à Costa Rica, um país que como Cabo Verde, frisa, é reconhecido pela sua boa governação. A experiência que adquiriu durante os quatro anos em Cabo Verde, considera “serão da maior utilidade para eu continuar o meu trabalho”.