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Economista do FMI desafia académicos cabo-verdianos a estudarem informalidade da economia nacional

O economista e chefe do grupo do FMI que está em Cabo Verde em missão de seguimento, Max Alier, desafiou os académicos cabo-verdianos a estudarem a informalidade e os demais fenómenos da nossa economia.

Max Alier interveio no âmbito do seminário promovido pelo Ministério das Finanças, através da Direção Nacional do Planeamento (DNP), sobre o Relatório do Fundo Monetário Internacional – FMI no tocante às perspetivas Regionais para a África Subsariana (divulgado em Maio deste ano).

Lembrando que a economia informal representa cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) cabo-verdiano, Max Alier defendeu que é um importante tópico de pesquisa para a comunidade académica nacional. É, segundo lembrou, um tema caro ao país e que deve merecer atenção especial dos investigadores. Para este economista, poderá ser uma grande oportunidade de se fazer estudos com visões internas sobre o assunto e que por conseguinte, poderão influenciar na definição das políticas neste campo.

De realçar que esta questão está na agenda pública deste Governo, tendo-se realizado em Maio passado, um seminário sobre a importância da transição da economia informal à formal. Visto que um dos grandes objetivos deste Executivos é alargar a base tributária, promover o trabalho decente e dar às empresas informais, oportunidades de receberem os incentivos, nomeadamente sociais, que o Estado disponibiliza.

Os, também, economistas do FMI, Friska Parulian e Luiz Filipe apresentaram igualmente painéis para discussão sobre temas que nos são caros, como os desafios do crescimento da África Subsariana. A iniciativa decorreu no auditório do Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais (ISCJS).