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DNRE e INE estabelecem acordo de colaboração para partilha de dados e informações estatísticos

Através de um protocolo de colaboração, a Direção Nacional de Receitas do Estado (DNRE) e o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), firmaram um acordo que visa, essencialmente, a cedência ou troca de informações ou de dados pertinentes para a execução das atividades de ambas as instituições que estão sob a tutela do Ministério das Finanças.

As Contas Nacionais, as Estatísticas Empresariais e as Estatísticas do Comércio Externo representam as três áreas prioritárias desse protocolo que foi rubricado nesta manhã, de 06 de abril, num ato que teve lugar na cidade da Praia.

O Presidente do INE, Osvaldo Borges, realçou que este ato representa a formalização de uma parceria já existente entre as duas instituições e que agora é consolidada, por forma a evitar “esforços e custos desnecessários” na recolha de determinados dados.

“Se há uma instituição que faz a recolha, e possui esses dados, não convém que outras instituições do Estado, designadamente o INE, estejam, por detrás, a recolher os mesmos dados”, considerou Osvaldo Borges.

É neste sentido que a DNRE e o INE juntam forças para criação de uma plataforma de base comum de trabalho para a maximização no aproveitamento dos dados administrativos, para fins estatísticos.

“Esse protocolo constitui um primeiro passo no processo que pretendemos que seja uma plataforma de base comum de trabalho entre as várias instituições do Estado, onde a recolha será a única e com benefícios para várias instituições, diminuindo tempo e dinheiro”, explicou o presidente.

Osvaldo Borges acredita ainda que, com este protocolo, a partir deste ano, o trabalho de inquérito às empresas poderá ser facilitado, uma vez que o INE tem registado alguns entraves por parte das empresas em enviar os dados, que alegam já terem sido disponibilizados às Finanças.

Por sua vez, a Directora Nacional de Receitas do Estado, Liza Vaz, afirmou que o domínio da informação é fundamental em todas as ações e setores de atividades, pelo que, defende que “atualmente num mundo complexo em que se vive, não faz sentido continuar a ter informações produzidas informalmente”, com custos financeiros e administrativos, e com sobrecarga nas pessoas e empresas inqueridas, para produzir a informação.

“Neste contexto faz todo sentido uma parceira no sentido de criarmos uma plataforma única de entendimento por forma a juntar sinergias para a produção de informações de qualidade científica para o nosso consumo interno, para tomadas de decisões fundamentais, a gestão orçamental e disponibilizar aos privados”, afirmou esta dirigente.