Enquadrado no Dia internacional da pessoa idosa que foi assinalado no passado dia 01 de outubro, sob o lema “As pandemias mudam a forma como encaramos a idade e o envelhecimento”, a Direção Nacional de Saúde realizou na manhã desta terça-feira, 13 de outubro, um Webinar sobre o “Impacto do COVID-19 na Pessoa Idosa em Cabo Verde”, no qual será analisado ao longo do dia questões de proteção e cuidados da pessoa idosa neste contexto da Pandemia.
Enquadrado no Dia internacional da pessoa idosa que foi assinalado no passado dia 01 de outubro, sob o lema “As pandemias mudam a forma como encaramos a idade e o envelhecimento”, a Direção Nacional de Saúde realizou na manhã desta terça-feira, 13 de outubro, um Webinar sobre o “Impacto do COVID-19 na Pessoa Idosa em Cabo Verde”, no qual será analisado ao longo do dia questões de proteção e cuidados da pessoa idosa neste contexto da Pandemia.
Este evento foi presidido pelo Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, e contou com a presença do Representante da OMS, Hernando Agudelo e do Diretor Nacional da Saúde, Artur Correia.
Para o Ministro da Saúde e da Segurança, trata esta de uma atividade que apresenta um programa vasto sobre questões ligadas à saúde do idoso em Cabo Verde no contexto da pandemia. “É importante sabermos como estão a viver os nossos idosos no contexto da COVID-19”.
Na sua ótica, constitui ainda uma oportunidade de analisar a questão do impacto psicológico dessa pandemia a nível das comunidades e, desta forma, no final encontrar soluções através das recomendações e conclusões que permitirão melhorar cada vez mais o trabalho que vem sendo feito, nesta matéria.
“Serão refletidas um conjunto de situações e estratégias por forma a efetivar as nossas ambições através de estratégias inteligentes numa abordagem de proximidade com os idosos, ou seja, melhorar ainda mais a atenção aos idosos, e o acompanhamento a nível de visitas domiciliares. E é neste sentido que, “as estruturas de saúde devem reorganizar e reestruturar para fazer face a esta epidemia e melhorar a atenção, o acompanhamento e o seguimento dos idosos”, disse.
O governante, salientou que é essencial apostar numa abordagem integrada e desta forma garantir a melhoria da saúde dos idosos, pois a saúde do idoso não começa na terceira idade, mas sim começa desde a infância. Daí, como foco na melhoria da saúde de forma estratificada das crianças, dos jovens “é que se pode ter uma melhor saúde para os nossos idosos”.
Focado numa abordagem interativa, conforme Arlindo do Rosário, o seu Ministério espera ajustar as estratégias que devem ser direcionadas e convergentes contando com a participação não só técnica, mas também a participação e contribuição das pessoas idosas que estão juntos das comunidades, ou seja, “auscultar os idosos”.
Arlindo do Rosário apontou as doenças crónicas como uma das causas do envelhecimento nas pessoas com menos de 60 anos, e conforme explicou, essas pessoas apresentam uma condição propícia ao desenvolvimento de doenças. E é neste sentido que o aumento da esperança de vida, apesar de ter sido considerado um dos ganhos conseguidos pelo país, traz desafios, porque “não importa apenas aumentar a esperança de vida, mas implica também ter qualidade de vida”.
Esta atividade foi promovida pela Direção Nacional de Saúde (DNS), através do Programa de Saúde do Idoso (PSI) e contou com a parceria do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP).