A convite do Sindicato dos Professores da ilha de Santiago - SIPROFIS, o Primeiro-ministro presidiu, na terça-feira, 23, uma aula magna para assinalar o Dia do Professor Cabo-verdiano, tendo reafirmado a convicção do Executivo em “cada vez mais colocar a educação como um desígnio nacional”. De acordo com Ulisses Correia e Silva, não será apenas como um instrumento para a saída da pobreza, mas como um fator de criação de riqueza de capital humano, para projetar um futuro de maior prosperidade.
A convite do Sindicato dos Professores da ilha de Santiago – SIPROFIS, o Primeiro-ministro presidiu, na terça-feira, 23, uma aula magna para assinalar o Dia do Professor Cabo-verdiano, tendo reafirmado a convicção do Executivo em “cada vez mais colocar a educação como um desígnio nacional”. De acordo com Ulisses Correia e Silva, não será apenas como um instrumento para a saída da pobreza, mas como um fator de criação de riqueza de capital humano, para projetar um futuro de maior prosperidade.
“Vamos investir na valorização social da educação, para que a sociedade acredite nela e confie nos professores, a apostar fortemente nos professores através de formações e de melhores condições laborais para que se sintam motivados profissionalmente, a despolitizar as escolas, focando-as no essencial como centro de criação de valores, competências e de aprendizagem”, sustentou o chefe do Governo, sublinhando que o compromisso é intergeracional.
Conforme acrescentou o primeiro-ministro, o sistema terá capacidade de formar jovens para ter conhecimento, competências e preparados para o mercado de trabalho. “Nossas reformas no sistema educativo estão interligadas para conseguirmos esses resultados”, disse.
A começar pelos recursos humanos, dotando os professores de melhores condições de trabalho, com a resolução do processo das pendências nomeadamente reclassificações, progressões e promoções, outra reforma apontada pelo primeiro-ministro, tem que ver com a política de acesso e inclusão para as pessoas de baixo rendimento e portadoras de deficiência. O objetivo é reduzir o abandono escolar e aumentar o sucesso escolar. Neste âmbito, o governo tem apostado na universalização da educação do pré-escolar subsidiando a frequência e associando-a ao Plano Nacional de Cuidados, com a intenção das famílias não só poderem colocar as suas crianças no Pré-escolar como de cuidar delas.
Ainda sobre as políticas do governo, o primeiro-ministro realçou a eliminação até 2020 de propinas até o 12º ano de escolaridade, o que significa uma transferência de renda diretamente para as famílias. O Estado está assim a assumir um encargo na educação dos filhos, assim como estabeleceu a isenção de propinas para pessoas com deficiência em todos os níveis do ensino, do pré-escolar ao ensino universitário, incluindo na formação profissional.
“Tudo isso é inclusão, acesso e qualidade”, reforçou o primeiro-ministro
A Aula Magna decorreu na cidade de Assomada, Santa Catarina, sob o lema ” Financiar o Futuro: Educação Agora”.