O Governo de Cabo Verde reafirma o seu profundo compromisso, com a Nação Cabo-verdiana e a Organização das Nações Unidas (ONU), em “não deixar ninguém para trás”, observou o Primeiro Ministro, José Ulisses Correa e Silva convicto de que, “juntos, podemos cumprir as metas estabelecidas e ter esperança num futuro de oportunidades para as gerações presentes e futuras de Cabo Verde e do mundo”.
O Governo de Cabo Verde reafirma o seu profundo compromisso, com a Nação Cabo-verdiana e a Organização das Nações Unidas (ONU), em “não deixar ninguém para trás”, observou o Primeiro Ministro, José Ulisses Correa e Silva convicto de que, “juntos, podemos cumprir as metas estabelecidas e ter esperança num futuro de oportunidades para as gerações presentes e futuras de Cabo Verde e do mundo”.
Esta constatação foi feita pelo Primeiro Ministro no quadro das celebrações de 77.º aniversário da Organização das Nações Unidas e que decorreu na localidade de Ribeira da Barca, Santa Catarina, interior da ilha de Santiago, onde foi assinado o novo Programa-Quadro de Cooperação 2023-2027, entre o Sistema das Nações Unidas e o Governo no valor de 115 milhões de dólares.
Depois de felicitar a representação do Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde, pela escolha de Ribeira da Barca como palco das Celebrações, Ulisses Correia e Silva reafirmou que o Governo está focado em tornar o país mais resiliente, em eliminar a pobreza extrema, reduzir a pobreza absoluta, criar mais oportunidades para os jovens e ter forte ação climática e aproveitar melhor os recursos naturais que o país tem. Isto é, de transformar o sol e o vento em energia renovável, “o nosso vasto mar em economia azul e o talento das pessoas e dos jovens para a inovação, mais tecnologia, mais economia e mais rendimentos para as pessoas. É esta a convergência que nós temos com o Sistema das Nações Unidas no novo quadro de cooperação”, apontou.
Para o Chefe do Governo, este novo programa de cooperação representa um reforço do compromisso das Nações Unidas com Cabo Verde e com o seu processo de desenvolvimento. “Nós definimos como prioridade eliminar a pobreza extrema em Cabo Verde até 2026. Se conseguimos colocá-lo a nível zero, muito bom. Se ficarmos nas redondezas do zero, também muito bom. E é possível fazê-lo. Com foco, com políticas com direção para aqueles que de fato mais precisam”, disse precisando:
“É com esta convicção que nós temos que estruturar todos os nossos programas de intervenção económica, intervenção social, intervenção ambiental para ter foco na eliminação da pobreza, foco na redução da pobreza e ao mesmo tempo criação de condições para as pessoas serem autónomas, autossuficientes, que precisem cada vez menos do Estado para receber coisas, que tenham cada vez mais capacidade de produzir, de criar o seu próprio rendimento, tratar da saúde, e da educação, dos filhos, do seu bem estar.
Ulisses Correia e Silva asseverou, ainda, que, hoje, o mundo atravessa uma fase muito conturbada de incertezas e de grandes desafios a nível internacional que tem a ver com as alterações climáticas severas, pandemias sanitárias, crises (energética e alimentar) advenientes da guerra na Ucrânia e vários outros conflitos e ameaças à paz e segurança no mundo.
E acredita que, na Humanidade houve poucos momentos em que se juntaram tantos fatores de crises intensos, globais, fortemente impactantes. Ainda assim, disse, “foi graças ao esforço do Governo, dos cabo-verdianos, mas também às boas parcerias que conseguimos rapidamente dar respostas para mitigar todas essas crises”.
