Ao abrir o Debate Mensal deste mês de junho, o Primeiro-ministro afirmou que nos últimos três anos registou-se uma evolução positiva e crescente do turismo, enquadrada numa economia que cresce em ambiente de confiança, cria emprego e melhora o rendimento das famílias. De acordo com Ulisses Correia e Silva, são todos os principais indicadores do setor do Turismo que crescem em ritmo superior ao dos últimos três anos do governo do PAICV.
Ao abrir o Debate Mensal deste mês de junho, o Primeiro-ministro afirmou que nos últimos três anos registou-se uma evolução positiva e crescente do turismo, enquadrada numa economia que cresce em ambiente de confiança, cria emprego e melhora o rendimento das famílias. De acordo com Ulisses Correia e Silva, são todos os principais indicadores do setor do Turismo que crescem em ritmo superior ao dos últimos três anos do governo do PAICV.
“O número de turistas, capacidade de alojamento, emprego, contribuição para a balança de pagamentos, nível de satisfação dos turistas e gastos gerais dos turistas”, sustentou.
Neste âmbito, reafirmou que o Executivo que lidera continua com a meta de atingir o número de 1 milhão de turistas em 2021. Basta ver que já em “2018 fechou com 765 mil turistas”.
E para se chegar a essa meta, o Primeiro-ministro indicou um conjunto de investimentos privados estrangeiros e nacionais, que estão em curso e previstos na expansão e construção de hotéis, as reformas económicas encetadas e em curso com a criação do hub aéreo e comercial do Sal, a concessão dos aeroportos, a concessão dos transportes marítimos inter-ilhas, a iniciativa de isenção de vistos, assim como o ecossistema de financiamento às empresas e a promoção dos destinos turísticos do país”.
Outros exemplos que terão impactos positivos sobre o turismo, são os investimentos no setor portuário, como o aumento de frequências e de regularidade nos transportes marítimos, em barcos de melhor qualidade, complementando a oferta de transportes aéreos, a extensão e modernização do Porto Inglês no Maio e os investimentos previstos numa Rede de Gares Marítimas e o Terminal de Cruzeiros São Vicente.
Um outro indicador citado por Ulisses Correia e Silva, é a oferta de produtos agroalimentares nacionais no consumo dos hotéis que tem estado a aumentar. Aliás nesta área, o governo através do Ministério da Agricultura e do Ambiente está a trabalhar para que o Instituto de Gestão de Qualidade e da Propriedade Intelectual seja melhor capacitado para a certificação de produtos e serviços turísticos, incluindo os das indústrias criativas, assim como está-se a trabalhar na revisão do Estatuto de Utilidade Turística para promover a qualidade e criar oportunidades de negócios para as economias locais (produtos agroalimentares, gastronomia, artesanato, animação turística, transportes rodoviários).
Ainda sobre as opções de políticas implementadas pelo seu Governo, o Primeiro-ministro garantiu a conclusão para este ano do Projeto de Competitividade do Turismo estimado em 5 milhões de dólares, cujo objetivo é dotar o país de um Estudo de Avaliação Ambiental e Social do setor do Turismo. Mais, acrescentou que o Executivo está a investir 1,8 milhões de contos para dar qualidade e dignidade às zonas de barracas na Boa Vista e no Sal e estamos a criar as condições de planeamento, de incentivos e de investimentos para prevenir, por forma e antecipar e responder às demandas de habitação que acompanham o crescimento do turismo.
“Não queremos reproduzir o modelo de turismo que faz crescer exponencialmente zonas de barracas”, sustentou Ulisses Correia e Silva.
Há investimentos, ainda, na formação profissional, em estágios profissionais e no empreendedorismo, assim como na Segurança, por ser importante para o Turismo, investimentos de1,2 milhões de contos do Fundo do Turismo, e na Saúde de 698 mil contos (2017/2021) que financiam, por exemplo, a construção do Centro de saúde de Santa Maria e o Bloco cirúrgico na Boavista.
São investimentos que refletem no turismo e que têm, a nível do emprego, registado um aumento crescente. De 2015/2018, crescimento médio anual de 13,7% contra 9,4% no período 2012/2015.
“São empregos com redução da precariedade laboral e com aumento dos contratos permanentes de 18,4% em 2015, para 23,7% em 2018. Os contratos a prazo e “sem contrato” reduziram 5pp e 0,2pp, respetivamente”, sublinhou Ulisses Correia e Silva.
A terminar, o primeiro-ministro reiterou a sua ambição em “fazer o turismo crescer mais em Cabo Verde, com qualidade e sustentabilidade, coesão social e territorial”.