Esta redução corresponde a 10% do total dos jovens do país, e é graças a investimentos nos programas de formação e de estágios profissionais, às políticas de acesso e inclusão à educação, às políticas de promoção e incentivos ao empreendedorismo jovem e à dinâmica do crescimento económico.
Esta redução corresponde a 10% do total dos jovens do país, e é graças a investimentos nos programas de formação e de estágios profissionais, às políticas de acesso e inclusão à educação, às políticas de promoção e incentivos ao empreendedorismo jovem e à dinâmica do crescimento económico. Mas, acrescentou o Primeiro-ministro, que interveio esta manhã (27), durante o “Debate Mensal”, em 2017, 64.638 jovens estavam fora do Emprego, da Educação e da Formação, cujos números o governo conseguiu em 2018, reduzir para 62.130 jovens. Já de Janeiro a setembro de 2019, “reduzimos para 54.906 graças à massificação da formação e de estágios profissionais”.
Para Ulisses Correia e Silva, a política económica e social do Governo tem permitido a economia do país crescer, com estabilidade macroeconómica e confiança, impulsionado pelo setor privado, criando assim mais oportunidades de oferta de empregos e mais recursos para o Estado investir na educação, na formação, na saúde e na inclusão social.
“Conhecemos todos as dificuldades deste país, mas sabemos também que não é explorando e fazendo a apologia da pobreza e do assistencialismo que se produz a riqueza, se criam empregos e se criam as condições para a melhoria da qualidade de vida das famílias”, constatou o primeiro-ministro, para quem, a melhor via é o caminho que se está a percorrer, com resultados no crescimento económico robusto, complementado por políticas de inclusão social e coesão territorial que criem condições sustentáveis para o aumento da produção, do emprego e do rendimento.
O que o país deve oferecer aos jovens são condições e oportunidades para serem cidadãos livres, autónomos, responsáveis e proativos na construção de soluções para as suas vidas. E é isso que o governo está a seguir através de políticas de inclusão social dirigidas às famílias, do acesso à educação de qualidade, da qualificação para a empregabilidade e de estímulos e incentivos ao empreendedorismo.
“Numa perspetiva de médio e longo prazo, dotar os jovens, através do sistema de ensino, de competências que os preparem para o mundo muito mais exigente e para a necessidade de o país aumentar a produtividade, a competitividade, a capacidade de investigação e de inovação e a capacidade empreendedora. Numa perspetiva de curto e médio prazo, dotar os jovens de qualificações e de instrumentos para a empregabilidade e para o empreendedorismo”, sustentou o chefe do Executivo.
Ulisses Correia e Silva fala em reduzir de forma significativa a proporção de jovens sem Emprego, sem Educação e sem Formação, um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Aliás, conforme defendeu as políticas de acesso, inclusão e qualidade da Educação estão a produzir efeitos na redução de adolescentes e jovens sem educação.
“É de registo, a redução da taxa de abandono escolar no Ensino Secundário, de 7% em 2015/2016, para 0,5% em 2018/2019 e da taxa de aprovação, de 64,7% para 76,8%. Assim como é de destacar que no próximo ano letivo, 2020/2021, a gratuitidade do ensino ficará completa, beneficiando 53.000 adolescentes e jovens em todo o país”, apontou.
Do ano letivo 2016/2017 a 2019/2020, o Governo atribuiu 11.283 bolsas de estudos para o ensino superior, correspondentes a um investimento de mais de dois milhões de contos. Segundo o Primeiro-ministro, saldaram-se assim as dívidas com as instituições do Ensino Superior de 439 alunos com diplomas retidos por faltas de pagamento das propinas, representando um investimento do Governo, através do FICASE, trinta e nove mil contos.
Na mesma linha, disse o Primeiro-Ministro, aumentou-se três vezes mais o investimento para a subsidiação da formação profissional, entregou-se aos jovens 2.500 certificados que estavam retidos por falta de pagamento de propinas relativos aos nos de 2011 a 2015, aumentaram o número de beneficiários de formação profissional na EHT, IEFP e CERMI, de 3.616 em 2016 para 5.082 de Janeiro a Setembro de 2019, assim como aumentou a cobertura regional da oferta de formação profissional a jovens de todos os conselhos do país; representando investimos doze vezes mais nos estágios profissionais do que em 2015 (26.000 contos em 2015 contra 318 mil contos para 2019). Ainda, viu-se aumentado o número de jovens colocados em estágios profissionais, de janeiro a setembro de 2019, superior ao número de jovens colocados de 2011 a 2015, em termos acumulados, clarificou o Primeiro-ministro, lembrando que o período de estágios de três meses passou para seis meses com introdução do regime de estágios profissionais remunerados em empresas.
“De 2016 a Setembro de 2019, aumentamos oito vezes mais o número de beneficiários em formação em empreendedorismo e em três vezes o número de beneficiários de kits de autoemprego”, vincou. Estas medidas de política têm tido impacto no emprego e vão continuar a ter de forma reforçada: “80% dos jovens formados na EHT conseguiram emprego; 77% dos jovens formados nos programas de emprego e empreendedorismo conseguiram emprego e autoemprego e 60% dos estagiários, jovens licenciados, conseguiram emprego” declarou, recordando ainda que hoje a economia do país cresce cinco vezes mais, em ambiente de estabilidade económica e de redução da dívida.