Cristina Fontes Lima teve oportunidade de aperceber-se do estado de implementação do projecto que, para além da construção de instalações para o Centro, propriamente dito, contempla o equipamento de todas as componentes da Guarda Costeira com meios de navegação e de comunicações modernos, a instalação de receptores AIS (abreviatura do inglês Automatic Identification System) e de uma torre de mais de vinte metros para antenas, entre outras, que permitirão uma cobertura completa e com elevado grau de segurança de todo o território nacional, incluído a zona económica exclusiva, nesse domínio.
O referido centro, que se pretende multisectorial, reforçará a capacidade de recolha de informações relevantes para a luta contra o narcotráfico e outros ilícitos nas águas sob jurisdição nacional, com base em imagens de radares e de satélite, e a sua, consequente, análise e disseminação, para além de permitir a planificação de operações.
Ademais, é de salientar que a referida instalação funcionará como o centro de fusão do sistema informático das Forças Armadas e de comunicações da Guarda Costeira e garantirá a comunicação em tempo real, com elevado nível de qualidade e segurança entre o Centro, as Forças Armadas, as autoridades policiais, as autoridades marítimas e portuárias, bem como demais instituições legalmente mandatadas para participar na luta contra o narcotráfico e criminalidade organizada
É de realçar, ainda, que todos os equipamentos contemplados no citado projecto já se encontram no país, alguns já instalados e outros em fase de formatação para posterior instalação.
O projecto que tem um custo total de cerca de USD 6 000 000,00, financiado na sua totalidade pelos Estados Unidos da América, teve o seu início no passado mês de Setembro e prevê-se ser inaugurado em meados do próximo mês de Maio.