Notícias

COVID-19: “Terá um impacto muito grande na Economia cabo-verdiana” – VPM, Olavo Correia

 Assim avaliou o Vice-Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças, questionado por jornalistas sobre os possíveis impactos do coronavírus na economia cabo-verdiana, sublinhando que “a situação que o mundo atravessa terá, certamente, um impacto muito grande na economia cabo-verdiana”.

 Assim avaliou o Vice-Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças, questionado por jornalistas sobre os possíveis impactos do coronavírus na economia cabo-verdiana, sublinhando que “a situação que o mundo atravessa terá, certamente, um impacto muito grande na economia cabo-verdiana”.

Mas antes, enfatiza o governante, o foco primeiro e principal deverá estar na questão da saúde pública, porque “acima de tudo estão as pessoas”.

Refere ainda que, com as medidas de restrição tomadas pelos Estados Unidos da América, a mobilidade restringida ao nível do mundo, consequentemente terão um grande impacto no turismo em Cabo Verde, nos aeroportos, bem como ao nível das empresas que atuam no setor dos transportes aéreos. Isso tudo, reconhece o Ministro das Finanças, deverá provocar um arrefecimento da dinâmica de crescimento privado no nosso país.

No entanto, assegura que todo este cenário está a ser analisado pelo Governo e, oportunamente, o Ministério das Finanças apresentará ao Conselho de Ministros uma proposta que vai permitir ao Executivo ajustar o Orçamento do Estado em função do contexto. Por outro lado, “estamos a trabalhar na mobilização de parceiros internacionais, como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, por forma a que possamos mitigar o efeito do coronavírus na economia cabo-verdiana e sobretudo nas pessoas”, referiu Olavo Correia.

O Vice Primeiro-Ministro diz ainda que o Governo está consciente em como, a somar aos três anos seguidos de seca que o país vem enfrentando, o efeito do coronavírus “não vai ser fácil”.

“Mas estamos aqui com determinação para encontrar as melhores soluções e as medidas de contingência para que possamos dar ao país um quadro macroeconómico estável, e que consigamos executar os investimentos, ajustando o Orçamento em função desta nova realidade”, assegura o governante.