O Governo decidiu em Conselho de Ministros, reunido nesta terça-feira, 12 de novembro, aprovar o Decreto-Lei que cria o Campus do Mar de Cabo Verde, adiante designado por Campus do Mar, estabelecendo, assim, as condições para o desenvolvimento de forma integrada das atividades de formação técnico-profissional, de ensino superior e de investigação nos domínios do mar, da economia marítima e afins, que terá como Coordenador Executivo o reitor da Universidade Técnica do Atlântico, conforme anunciou a Secretário de Estado para a Educação, Amadeu Cruz.
O Governo decidiu em Conselho de Ministros, reunido nesta terça-feira, 12 de novembro, aprovar o Decreto-Lei que cria o Campus do Mar de Cabo Verde, adiante designado por Campus do Mar, estabelecendo, assim, as condições para o desenvolvimento de forma integrada das atividades de formação técnico-profissional, de ensino superior e de investigação nos domínios do mar, da economia marítima e afins, que terá como Coordenador Executivo o reitor da Universidade Técnica do Atlântico, conforme anunciou a Secretário de Estado para a Educação, Amadeu Cruz.
Amadeu Cruz lembrou que a criação do Campus do Mar já tinha sido aprovada na reunião do Conselho de Ministros realizada em São Vicente, no passado mês de julho.“Na reunião desta semana procedeu-se, finalmente, à sua aprovação, permitindo assim o culminar do processo de aprovação dos diplomas que criam as instituições que farão parte desse Campus”.
O Governante explicou que o Campus do Mar está concebido como o braço da formação e da investigação do projeto ZEEEM-SV – Zona Económica Especial de Economia Marítima, centrando-se por isso na formação e qualificação do capital humano, nomeadamente quadros superiores e técnico-profissionais, na promoção da pesquisa aplicada para a materialização das estratégias de desenvolvimento e internacionalização da economia marítima, bem como o incremento da competitividade e da produtividade das empresas que operam no setor.
Segundo Cruz, o Campus do Mar visa sincronizar as políticas de formação de quadros para trabalhar nas diversas áreas ligadas ao setor marítimo, numa perspetiva de prestação de serviços de alto standing e de internacionalização, sendo o seu alinhamento com as estratégias de desenvolvimento da investigação nos domínios do mar, das pescas, das tecnologias de transportes marítimos e das mudanças climáticas.
Por isso, o Campus do Mar será estruturado em três pilares: o da formação técnico-profissional que é suportado pela criação da “Escola do Mar”; o do ensino superior com base na Universidade Técnica do Atlântico, cujo decreto-lei de criação foi aprovado pelo Conselho de Ministros no mês de outubro, e o pilar da investigação, tendo por base a criação do Instituto do Mar, já criado através de decreto-lei já publicado no Boletim Oficial.
O Secretário de Estado avançou, igualmente, que são órgãos do Campus do Mar: o Conselho Coordenador, o Coordenador Executivo e o Conselho Estratégico e integram esses órgãos os responsáveis máximos das três instituições que fazem parte do Campus do Mar, a saber: Universidade Técnica do Atlântico; Escola do Mar; Instituto do Mar, bem como representantes dos departamentos governamentais concernentes e dos operadores económicos do setor marítimo e portuário (Conselho Superior das Câmaras de Comércio de Cabo Verde).
“É também objetivo do Campus do Mar garantir que diversas instituições, cada uma com a sua valência específica, venham a agir concertadamente, sob um modelo de gestão integrado, articulado e racional, permitindo o aproveitamento das sinergias e as potencialidades da gestão partilhada de meios e recursos, para a formação de recursos humanos necessários ao desenvolvimento do setor marítimo em interação com a evolução da investigação aplicada nos domínios da chamada economia azul”, remata Cruz.
A Proposta de Decreto-Lei que cria Escola do Mar e aprova os respetivos Estatutos foram igualmente aprovada e apreciada no Conselho de Ministros desta semana.