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Conselho de Concertação Social aprova roteiro para elaboração da Visão de Cabo Verde 2030

Após um percurso notável na realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, no qual o país registou importantes progressos em todas as áreas de atuação e realizou todos os ODM, o país tem agora pela frente a concretização dos ODM – Objetivos de Desenvolvimento do Millennium.

Reunido esta terça-feira, na cidade da Praia, o Conselho de Concertação Social aprovou o roteiro para a construção da “Visão de Cabo Verde para o horizonte 2030”, como a plataforma para entender o presente e o caminho para o futuro do país.

Após um percurso notável na realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, no qual o país registou importantes progressos em todas as áreas de atuação e realizou todos os ODM, o país tem agora pela frente a concretização dos ODM – Objetivos de Desenvolvimento do Millennium.

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável é assumida como a agenda de Cabo Verde, como a plataforma para entender o presente e o caminho para o futuro de Cabo Verde.

Neste âmbito, o Governo quer o envolvimento de todos – das lideranças nacionais, da diáspora, dos parceiros de desenvolvimento e da sociedade civil, no seu todo – na construção de um processo que pode redundar-se na criação de uma ambição para o horizonte 2030 para o país.

“Para além dos diferendos políticos, dos nossos posicionamentos profissionais é fundamental que a liderança cabo-verdiana e toda a sociedade, juntos, pudéssemos estar convergentes em relação às prioridades que o país tem de percorrer nos próximos anos, até 2030, para que possamos eliminar a pobreza e que possamos ser um país desenvolvido”, explicou o Vice Primeiro-Ministro, na sequência da reunião de Concertação Social.

Olavo Correia explicou que se pretende, com o envolvimento de todos, clarificar-se o quadro do diagnóstico e as soluções do futuro.

“Essas soluções devem ser à volta do capital humano, em áreas como a saúde, também questões que têm a ver com a resiliência e a redução dos custos de fatores, tudo aquilo que tem a ver com a economia verde, a criação de cadeias de valor na agricultura, a sua ligação ao setor do turismo, a mudança das condições de vida no campo e no mundo rural, o emprego jovem, a economia azul, todas as oportunidades que o mar pode e será para Cabo Verde desde os transportes, a reparação naval, a pesca industrial, a investigação cientifica, bunkering, a economia digital, também o setor privado nacional terá de ter um papel preponderante no futuro e alinhada com as exigências do futuro”, explicou.

Nos próximos dias, o roteiro para a construção da visão de Cabo Verde para o horizonte 2030 será apresentado no Conselho de Ministros para apreciação e aprovação final.

No final de todo este processo, no mês de maio deste ano, vai ser realizada uma conferência internacional, onde serão apresentadas as conclusões de todo esse trabalho.