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Cimeira África França promete mais apoio à África

De acordo com a declaração saída da Cimeira, a França deu fortes sinais do seu comprometimento com o desenvolvimento de África e respondeu ao apelo de aumentar o seu apoio no que tange ao comércio e à segurança alimentar.

Assim, o Governo de Nicolas Sarkozy anunciou a criação de um Fundo para a agricultura para financiar projectos na área e a distribuição de géneros alímentícios, um fundo que irá mobilizar numa primeira etápa 120 mil milhões de dólares, com a perspectiva de aumentar para 300 milhões a médio prazo.

A nível do comércio será criado um Fundo de investidores para apoiar projectos empresiariais africanos. Mais do que isso, a França promete agir junto à União Europeia no sentido de aumentar os financiamentos aos investimentos das empresas africanas, sobretudo das pequenas e médias empresas (PME's). Uma nova parcela desse programa poderá atingir os 250 milhões de euros já em 2010.

Quanto à protecção do ambiente, os Chefes de Estado e de Governo presentes concordaram em rectificar o Acordo de Copenhaga sobre as mudanças climáticas, sendo que até agora apenas 29 países africanos haviam-no feito. Uma forma dos países acederem ao Fundo estipulado em Copenhaga para projectos ambientais

Os participantes da Cimeira apelaram ao cumprimento, por parte dos países mais avançados, dos compromissos assumidos em Copenhaga de financiamento, em torno de 30 mil milhões de dólares, de projectos ambientais para os próximos dois anos.

 

A declaração final do certame recomenda mais fundos para os projectos em energias renováveis em África e a criação de uma Organização Mundial para as questões do Ambiente, entre outras recomendações e resoluções que poderá ver no documento da Declaração da Cimeira através do seguinte endereço, da página do Ministério dos Negócios estrangeiro e Francês, nas versões francesa e inglesa:

http://www.elysee.fr/president/les-actualites/declarations/2010/sommet-afrique-france.9029.html?search

 A Cimeira África-França deverá ser institucionalizada de três em três anos, alternadamente num país africano e em França. O próximo encontro, tudo indica, será no Egipto.