As tecnologias de informação/comunicação, os avanços na área dos transportes, as inovações dos processos produtivos, e a internet aliados aos meios de comunicação, exigem um repensar na relação tempo/espaço ao diminuírem as distâncias e aproximarem mercados e indivíduos.
Além disso, a organização da sociedade civil, tanto nos âmbitos domésticos como em organizações regionais ou mundiais (governamentais e não-governamentais) instituíram novas demandas e representam hoje uma quantidade bastante significativa de atores que, para além dos Estados Nacionais, participam e influenciam a elaboração da política externa dos países e a implementação dessa política pela diplomacia.
O processo de globalização gerou, nas últimas décadas, uma ampliação da agenda internacional dos países e um aumento crescente de atores que, directa ou indirectamente, influenciam os Estados no planeamento, execução e avaliação da política externa. Necessário se torna uma reavaliação da ideia de Diplomacia, antes estritamente vinculada à actuação da diplomacia sempre esteve circunscrita às fronteiras dos territórios nacionais e era, também por este motivo, exercida apenas pelo corpo diplomático formal. As últimas décadas têm delineado outros tipos e outras dimensões do espaço.
As diversas manifestações diplomáticas, a Diplomacia tradicional e Esta "Nova Diplomacia Pública" serão reflectidas durante o encontro.
