A central solar fotovoltaica de Chã das Caldeiras representa um investimento de 70 mil contos, dos quais 58 mil contos são da responsabilidade do Estado de Cabo Verde e 12 mil contos da ECREEE/USAID e tem uma capacidade de 40,7 kWp de campo solar fotovoltaico e 153,6 kWh de armazenamento em bateria.
A localidade de Chã das Caldeiras passou a contar, a partir desta quinta-feira, 18, com uma central solar fotovoltaica para electrificação desta comunidade do município de Santa Catarina, ilha do Fogo. O acto de inauguração foi presidido pelo Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva, e contou com a presença do Ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro.
Com a colaboração da USAID, ECREEE, CEDEAO e da Agrocoop, este investimento reflecte uma parceria exemplar e a concretização de um sonho também partilhado por Jorge Nogueira Filho, da Agrocoop, a quem o Primeiro Ministro deixou “um especial agradecimento pelo seu empenho e dedicação”.
“Aspiramos a cobrir toda a Chã das Caldeiras com energia 100% renovável, reduzindo custos e tornando o acesso à energia mais acessível para todos, fortalecendo a nossa economia local e aumentando a qualidade de vida da nossa comunidade”, almejou o Chefe do Governo.
A central solar fotovoltaica de Chã das Caldeiras representa um investimento de 70 mil contos, dos quais 58 mil contos são da responsabilidade do Estado de Cabo Verde e 12 mil contos da ECREEE/USAID e tem uma capacidade de 40,7 kWp de campo solar fotovoltaico e 153,6 kWh de armazenamento em bateria.
A central vai beneficiar inicialmente 58 habitações com ligações domiciliárias, mas está prevista a conexão de mais 12 habitações brevemente, segundo uma nota de imprensa do governo.
Algumas residências já dispõem de ligação domiciliária de energia, assim como o complexo educativo e a sede da associação de guias turísticos de Chã das Caldeiras.
O projecto de electrificação de Chã das Caldeiras, recorda-se, foi desenhado com o objectivo produzir energia e distribuí-la a um total de 200 casas e 11 estruturas como escolas, restaurantes, unidades de produção local e estruturas sociais.
