Na ocasião, anunciou para o mês de outubro, que Brava irá ter um destacamento da Guarda Costeira residente na ilha, com uma embarcação afecta ás operações de fiscalização, de protecção civil e de apoio á evacuação médica.
Depois da estrada Nova Sintra/N. Sra do Monte, o Primeiro Ministro inaugurou na tarde de hoje, na ilha Brava, as obras finalizadas da empreitada de requalificação dos arruamentos do Centro histórico e Largo de Nova Sintra, financiadas pelo Governo através do programa PRRA, em mais de 40 mil contos cabo-verdianos. Esta empreitada teve como objecto a reabilitação de várias ruas de Nova Sintra (ao todo oito) e o Largo da Igreja Católica.
Para Ulisses Correia e Silva, Nova Sintra “é património a preservar e valorizar”, porque tem história “e pode ser valorizada como um grande centro de interesse turístico, cultural” a que se junta o facto de ter, também, “um património único de Cabo Verde que é Eugénio Tavares”.
Por isso aproveitou o momento da inauguração, para anunciar a intervenção que o Governo irá fazer na Casa de Eugénio Tavares, em Aguada, tal como foi feito com a requalificação, restauro e criação do “Museu Casa” com o nome do poeta.
O Chefe do Governo anunciou mais projectos para a ilha: “brevemente, estaremos a regressar à ilha Brava para inaugurar a estação dessalinizadora, que está associada a um parque solar, já em execução, e que vai aumentar, não só a quantidade de produção e disponibilização de água para as populações, como a qualidade de água que a Brava tanto precisa”.
“Vamos requalificar e ampliar a Delegacia de Saúde”, adiantou, avançado que o Executivo por ele liderado quer dotar a ilha com melhores condições de prestação de cuidados de saúde., sendo por isso necessário reforçar os investimentos neste sector. “Temos hoje mais médicos, mais enfermeiros, mais equipamentos de diagnóstico que foram instalados, e com a ampliação, vamos criar melhores condições de serviços”, explicou.
Na ocasião, anunciou para o mês de outubro, que Brava irá ter um destacamento da Guarda Costeira residente na ilha, com uma embarcação afecta ás operações de fiscalização, de protecção civil e de apoio á evacuação médica.
“Estamos a fazer tudo para que a questão dos transportes, das conectividades, deixe de ser um constrangimento, nesta e noutras ilhas de Cabo Verde. Somos ilhas e as ilhas precisam de se conectar entre si, e com o resto do mundo”, frisou, apontando à necessidade de haver o transporte regular para garantir a ligação diária da Brava ao Fogo e ao resto de Cabo Verde.
“E num futuro mais distante, quem sabe, termos um helicóptero em Cabo Verde”. Para garantirmos melhores situações de emergência médica. Até por uma questão de protecção civil, também. “Não prometi que seja amanhã ou depois de amanhã. Porque seria irresponsável, mas afirmo que estamos a trabalhar afincadamente para que possamos ter um helicóptero nas nossas ilhas, para servir a um conjunto de funções que precisamos desenvolver em Cabo Verde”, concluiu o Chefe do Governo.
Antes de terminar o seu discurso, falou ainda da Economia da ilha. Não só do investimento público, mas do investimento privado, “que possa trazer mais e melhor turismo para a ilha, possa viabilizar a agricultura, a pesca, o comércio, e possa criar condições para haver mais emprego e rendimento”. Segundo avançou, “há bons projectos privados com o suporte do Governo em perspectiva e que uma vez concretizados irão provocar um salto significativo na Brava. E deixar as portas abertas para todos aqueles que quiserem investir na ilha.
“Á nossa Diáspora, às nossas Comunidades emigradas, faço um apelo para acreditarem e confiarem, o Governo irá trabalhar com os investidores que estiverem interessados, como acontece com alguns projectos em andamento. E todas essas áreas que eu citei são áreas de interesse para o desenvolvimento da Brava”, finalizou.