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Casas Reabilitadas na Rua da Banana, Cidade Velha

A rua mais visitada da Cidade Velha – Património Mundial da Humanidade de Cabo Verde conta, a partir de agora, com mais 12 casas com coberturas totalmente reabilitadas.

O ato oficial de entrega foi realizado na tarde de terça-feira, 19 de setembro, na Rua Banana, emblemática e muito procurada por turistas de todos os cantos.

Trata-se da primeira intervenção, depois de 11 anos, nos telhados das casas (casas de pedra com cobertura de colmo), no âmbito de um Termo de Compromisso assinado há cerca de 5 meses entre o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, através do IPC – Instituto do Património Cultural, a Câmara Municipal de Ribeira Grande de Santiago – CMRG e os representantes dos moradores da Rua de Banana.

Nesta primeira intervenção, investiu-se um milhão e quinhentos mil escudos cabo-verdianos (1.500.000.00$).

“O cerne deste memorando era estabelecer uma periodicidade nas intervenções nas casas na Rua Banana. Quisemos com este memorando assumir o compromisso que pelo menos a cada três anos se faça a intervenção de renovação da cobertura das casas dos moradores da Rua Banana”, afirmou a presidente do IPC, Ana Samira Baessa.

Estas intervenções acontecem num compromisso assumido pelo Governo de Cabo Verde, através do MCIC, sob a coordenação do IPC em parceria da CMRGS.

“Há uma previsibilidade de intervenções que nos permite ter uma relação de confiança com os moradores”, continuou a presidente do IPC.

Para o presidente da câmara local, Nelson Moreira, todas as intervenções realizadas na Cidade Velha acabam por dar valor ao sítio histórico. Sendo assim, o mesmo apelou aos moradores “para preservarem aquilo que já foi feito”.

As intervenções aconteceram no quadro da implementação do Plano de Gestão da Cidade Velha 2019-2022, eixo II – Desenvolvimento Urbano: Conservação e Valorização da Paisagem Urbana Histórica, onde procura-se um melhor equilíbrio entre a conservação do património cultural e natural, e o desenvolvimento Urbano.

Cidade Velha foi classificada como Património Nacional na década de 90. Em 2009 foi elevada a Património Mundial da Humanidade.