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Casa para Todos prevê grande impacto nos três municípios do Fogo

 

No Domingo, o Primeiro-Ministro, lançou a primeira pedra do Programa nos Mosteiros, que vai levantar, nesta primeira fase, um condomínio aberto de 52 habitações de interesse social na zona de Queimada Trás.

Trata-se de um investimento de 157 mil contos e que vai permitir ajudar a reduzir o deficit habitacional naquele concelho que, segundo o Presidente da Câmara local, Fernandinho Teixeira, é de 40 por cento, ou seja, para resolver o problema é preciso construir (354 casas) e intervir (751 (reabilitações) em cerca de mil casas, de acordo com estudo citado pelo edil.

Essas novas casas irão contemplar desde famílias com zero a 40 mil escudos de rendimento, a famílias com até 180 mil escudos de renda e serão um grande "primeiro passo", diz Teixeira que apela à materialização de outras 125 casas previstas para os Mosteiros.

Para além de uma resposta efectiva a uma questão tão importante quanto a habitação, o projecto que ora vai erguer-se na zona de Queimada Trás é um grande contributo para o ordenamento e urbanização daquele espaço que constitui a zona de expansão da cidade dos Mosteiros, antes denominada Vila Igreja. Facto aliás sublinhado pelo edil e pelo Primeiro-Ministro.

Essas moradias, à semelhança de outras do Programa, incluem ainda um parque infantil e uma praça. Na mesma área, irá dar-se início, dentro em breve, as obras do liceu dos Mosteiros, mais um enorme contributo para o ordenamento de Queimada de Trás, e portanto, mais um estímulo para a valorização daquela zona e um estímulo a novas construções, conforme apontou Fernandinho Teixeira.

É "mais um grande projecto" para o Fogo, assinalou o Primeiro-Ministro, José Maria Neves, que fez questão de salientar mais uma vez, o carácter social do programa que pretende servir aqueles com pouco ou nenhum rendimento, daí que o preço a pagar pelas casas deverá corresponder a dez por cento, apenas do que as famílias puderem arrecadar. Ou seja, pagam aquilo que podem.

No sábado, o Chefe do Executivo lançou o início das primeiras construções no âmbito do programa Casa para Todos em Santa Catarina, mais concretamente na localidade de Figueira Pavão (onde decorreu a cerimónia) e Achada Furna. Ao todo são 60 casas, 20 em Figueira Pavão e 40 na segunda localidade, um investimento de aproximadamente 159 mil e 500 contos.

Ao todo estão previstas as construções de 450 fogos no âmbito do Casa para Todos, na ilha do Fogo. Para além do Casa para Todos, há o programa Reabilitar para ajudar na recuperação das casas das famílias mais necessitadas, sendo que desde há alguns anos, o Governo, em parceria com as edilidades locais, tem vindo a intervir em centenas, ou mesmo milhares de habitações em todo o país. Voltando ao Casa para Todos, serão construídas, portanto, nesta primeira fase 296 habitações de interesse social de classes A, B e C, sendo 84 em São Filipe, 60 em Santa Catarina do Fogo e 52 nos Mosteiros, um investimento de quase 560 mil contos.