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Carlos Santos: “Quando falamos do turismo no Sal é preciso assumir que se trata muito mais do que simples vocação natural desta ilha”

Em representação do Governo, o Ministro Carlos Santos deslocou-se à ilha do Sal para presidir à abertura da sessão solene e comemorativa ao Dia do Município da ilha do Sal, no quadro do programa das várias atividades do município. Felicitou o Município do Sal, representado por vários setores da vida política, empresarial, social e comunitária, lembrando da difícil situação do mundo e do País diante das consequências sanitárias, económicas e sociais causadas pela pandemia da Covid-19, ciente de que o Sal terá sido uma das ilhas mais impactadas por esta situação.

O Ministro do Turismo e Transportes assegurou, ontem, durante a sessão solene do Dia do Município do Sal, que o Governo tomou e vem tomando medidas excecionais para com a ilha, não só no que diz respeito ao combate à pandemia da Covid-19 e o seu nefasto impacto, mas, sobretudo, em preparar e colocar o Sal na linha da frente para a retoma e recuperação do turismo e da economia. Para Carlos Santos, quando “falamos do turismo no Sal é preciso assumir que se trata muito mais do que simples vocação natural desta ilha”.

Em representação do Governo, o Ministro Carlos Santos deslocou-se à ilha do Sal para presidir à abertura da sessão solene e comemorativa ao Dia do Município da ilha do Sal, no quadro do programa das várias atividades do município. Felicitou o Município do Sal, representado por vários setores da vida política, empresarial, social e comunitária, lembrando da difícil situação do mundo e do País diante das consequências sanitárias, económicas e sociais causadas pela pandemia da Covid-19, ciente de que o Sal terá sido uma das ilhas mais impactadas por esta situação.

Para o Governo, sublinha Carlos Santos, o turismo na ilha do Sal deve ser tratado como algo construído com visão e com projetos, que enforma o perfil, a identidade histórica e a própria idiossincrasia do povo que nasceu, veio, ficou, vive e labuta nesta ilha.

“Tudo isso significa e projeta-se num conjunto de valências e capacidades de excelência, desde hard skills a soft skills para a prestação de serviços de qualidade e exigência superior que não encontramos em mais nenhuma ilha do nosso arquipélago”, salientou o Ministro.

Por isso, asseverou, é preciso apurar ainda mais essas qualidades e valências e adicionar mais um ou outro aspeto, tendo em vista colocar a ilha do Sal num patamar internacional de prestadora de serviços para certos segmentos do turismo de alto valor acrescentado, como seria o turismo de eventos ou de negócios ou até de segundas residências para celebridades e outros.

“Quando conjugamos essa mais do que vocação turística da Ilha e das suas gentes às infraestruturas e serviços de transportes aéreos na ilha, vamos descobrir que temos aqui uma combinação das mais bem-talhadas para o sucesso em Cabo Verde, e não só, porque, efetivamente, a interligação entre um e o outro setor, dos mais importantes da economia cabo-verdiana, para além do reforço mútuo, gera inúmeras mais-valias e externalidades que perpassam por toda a economia local e nacional”.

Carlos Santos acrescentou que, para além da instalação do ITCV, da sede do Ministério do Turismo e Transportes, o Governo já decidiu pela criação na Ilha do Sal do Instituto de Formação em Aeronáutica e Turismo Universidade do Atlântico que deverá ficar associado à Academia do Turismo da Organização Mundial do Turismo.

Lembrou ainda que, há pouco mais de uma semana, teve lugar na ilha do Sal, um dos maiores eventos realizados no país, a 64.ª Reunião da Comissão Regional da OMT para África, a 2.ª Edição do Fórum Mundial sobre o Investimento Turístico em África e dois workshops sobre o marketing digital e investimento turístico em tempos da pandemia.

Mas também a Cimeira africana sobre as mudanças climáticas que arrancou na terça-feira, 14, para além de anunciar para dezembro próximo, também na Ilha do Sal, um outro grande evento da UNECA, iniciativa que conta com a participação de centenas de participantes e vários Chefes de Estado e Ministros.

“É preciso dizer que, muitas vezes, vemos isso apenas numa perspetiva de aproximação ao empresariado, à população e a outros interessados no setor, o que é uma grande verdade, mas, é também, em primeira mão, uma aproximação e maior colaboração e cooperação com os poderes públicos residentes e instalados na lha, máxime o poder local representado pela autarquia municipal”.