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Canárias: Primeiro-Ministro visita Casa Africa, em Las Palmas

A viagem oficial do Primeiro-Ministro às ilhas Canárias iniciou com uma visita à Casa África, considerada por Ulisses Correia e Silva, uma instituição que representa muito as relações entre Espanha e África, particularmente, entre Canárias e Cabo Verde.

Foi recebido pelo Diretor da Instituição, Luís Patrón, o Conselheiro de Economia do Governo das Canárias, Pedro Ortega e mais um conjunto de empresários, entre os quais, os Presidentes da Confederação de Empresários de Canárias e da Câmara de Comércio, e o Conselheiro do Binter.

Durante a sua visita, o Chefe do Governo sublimou, a importância que Cabo Verde atribui às Canárias, que porquanto pertencerem a um espaço de vizinhança comum, partilham também os mesmos interesses.

“O programa do Governo traçou este quadro de referência, e queremos com isso, um impulso político forte, mas sobretudo, um impulso de relações, principalmente de cooperação”, realça.

A entrada de ambos os países no mercado da CEDEAO é outro aspeto, que o Primeiro-Ministro de Cabo Verde considera interessante, explicando que se pode desenvolver a utilidade prática quanto ao aproveitamento da localização geoestratégica.

Ademais, lembrou que as relações com as ilhas Canárias têm um historial importante de cooperação, tanto a nível de investimentos, como a nível de promoção empresarial, e que este é um caminho que se pretende consolidar, realçando, que as mudanças que o Governo está a implementar, para garantir total segurança jurídica dos negócios, orçamental, financeiro e fiscal, vão neste sentido.

“Nós temos neste momento 500 mil turistas, mas há uma previsão de antes de 2020, podermos chegar a um milhão. Isso vai depender do ritmo que nós propusermos ao crescimento”, finaliza.

Já o diretor da Casa Africa, Luís Patrón, que também usou da palavra, realçou o carinho que Canárias tem para com Cabo Verde – “É um País, que apesar de uma economia muito pequena é muito séria e ordenada” – dizendo-se orgulhoso de estar a receber este Governo, que acredita muito na empresa privada, e que favorece o clima de negócios e o investimento.