O Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, em representação do Governo de Cabo Verde, presidiu na manhã desta quarta-feira, 16 de outubro, o ato central do Dia Mundial de Alimentação, este ano sob o lema as nossas ações representam o futuro.
O Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, em representação do Governo de Cabo Verde, presidiu na manhã desta quarta-feira, 16 de outubro, o ato central do Dia Mundial de Alimentação, este ano sob o lema as nossas ações representam o futuro. Dietas Saudáveis para um mundo de #Fome Zero, na Cidade de Assomada (Universidade de Santiago).
Na ocasião, o titular da pasta de saúde frisou que Cabo Verde tem conseguido progressivos ganhos em matéria de segurança alimentar e nutricional, “ganhos que se traduzem na diminuição do atraso de crescimento, mas também na redução da prevalência da anemia, na diminuição da mortalidade infantil, e na prevalência de doenças transmitidas através da água e alimentos contaminados”.
Entretanto, diz estar ciente dos desafios existentes nesta matéria, pois “o país apresenta uma vulnerabilidade acrescida relativa à globalização e internacionalização dos sistemas alimentares, como, por exemplo, a elevada presença de alimentos industrializados de elevada densidade energética”.
No seu entender, com o engajamento de todos, de forma articulada e consertada, e com a implementação de medidas e estratégias, no combate a insegurança alimentar “conseguiremos ultrapassar os desafios de Cabo Verde e alcançar os objetivos de uma melhor nutrição e alimentação saudável”.
Arlindo do Rosário referiu também que “os dados do inquérito nacional sobre a vulnerabilidade alimentar e nutricional das famílias, realizado em 2018, interpela a todos para a necessidade do reforço de sistemas alimentares sustentáveis e dietas saudáveis, na institucionalização da educação alimentar e nutricional como motor da promoção da saúde e no combate ao triplo fardo da má nutrição.”
Ainda afirmando que “a segurança alimentar e nutricional é uma responsabilidade de todos. Pela sua transversalidade exige o envolvimento de vários sectores e abordagens específicas, em cada Ilha e em cada Conselho”.
A nível mundial, explica o governante que a fome continua a matar milhões de pessoas em todo o mundo, para ele “é indigno e inaceitável que a fome ainda esteja presente na vida de milhões de homens, mulheres e crianças de tantos países, num mundo em que se celebra a abundância e se apela ao consumo”.
A cerimónia alusiva ao dia realizado também no âmbito da comemoração do 74º aniversário da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), acolheu uma feira de alimentação, com exposição de alimentos de cultivo local.