De acordo com o Chefe de Missão da Embaixada nipónica, Hirose Shinichi, esta ajuda alimentar é o compromisso do Japão em apoiar o fortalecimento da produtividade agrícola e a resiliência das cadeias produtivas de alimentos nos países africanos, fornecendo apoio alimentar.
Aconteceu hoje, dia 16 de janeiro, o ato oficial de entrega da ajuda alimentar do Governo japonês a Cabo Verde, no âmbito das Relações de Amizade e de Cooperação entre os dois países, no montante de mil, quatrocentos e cinquenta e cinco toneladas de arroz – 1.455,27, referente ao ano fiscal de 2021, cujo valor ronda os duzentos e cinquenta milhões de ienes japonês – 250.000.000 JPY, cerca de cento e noventa e quatro milhões, quinhentos e quarenta e sete mil, novecentos e trinta escudos e cinquenta e seis centavos (194.547.930,56 CVE).
Esta ajuda alimentar inclui duas variedades de arroz sendo: arroz branco e polido, grãos curtos de origem japonesa e arroz branco e polido, grãos longos de origem Tailandesa.
De acordo com o Chefe de Missão da Embaixada nipónica, Hirose Shinichi, esta ajuda alimentar é o compromisso do Japão em apoiar o fortalecimento da produtividade agrícola e a resiliência das cadeias produtivas de alimentos nos países africanos, fornecendo apoio alimentar.
Com o valor do arroz, a ser comercializado pelas empresas (operadoras vencedoras do concurso de alienação do arroz), em todo o território nacional, cria-se um fundo de contrapartida para financiar projetos de desenvolvimento socioeconómico nas áreas da agricultura, segurança alimentar e disponibilidade de água com impacto na melhoria das condições de vida dos cidadãos.
Presente no acto da entrega, em nome do Governo, o Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, fez questão de abordar a questão da medida de compensação financeira para fazer face à subida do preço do milho e do trigo, adiantando que o Governo vai subsidiar por mais 3 meses o milho, tendo em consideração a preparação do novo ciclo de produção a nível da pecuária. No que se refere ao trigo, o governante avançou que de acordo com o parecer do Secretariado Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SNSAN), “não é recomendado a sua continuidade, tendo em conta o prolongamento da situação internacional e dos custos”.
De acordo com Gilberto Silva, outras medidas que já se mostraram eficazes foram recomendadas pelo SNSAN como o apoio às cantinas escolares, à assistência alimentar às famílias, assim como ao emprego público que irá permitir as famílias obterem rendimentos e aceder aos bens alimentares.
De realçar que até ao momento, o Governo já investiu 151 mil contos com as medidas adicionais de compensação financeira às empresas.