“Cabo Verde, enquanto país fortemente ancorado na África Ocidental, quer fazer parte das soluções que contribuam para a melhoria das condições de existência sustentável das populações rurais em termos humano, social, económico, com vista à redução da pobreza e insegurança alimentar”, disse hoje o Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva.
“Cabo Verde, enquanto país fortemente ancorado na África Ocidental, quer fazer parte das soluções que contribuam para a melhoria das condições de existência sustentável das populações rurais em termos humano, social, económico, com vista à redução da pobreza e insegurança alimentar”, disse hoje o Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva.
O Governante fez estas declarações durante a sua intervenção na reunião restrita do dispositivo regional de Prevenção e Gestão das Crises Alimentares (PREGEC) no Sahel e África Ocidental que decorre hoje e sexta-feira, na Cidade da Praia.
No seu discurso de abertura, o titular da pasta da Agricultura e Ambiente começou por enaltecer os esforços de décadas de trabalhos conjuntos destas organizações na prevenção e gestão de crises alimentares na região. “Trata-se de uma empreitada, em que a produção de dados fidedignos e a informação atualizada sobre a situação alimentar e nutricional das populações são cruciais”, adiantou.
Uma zona ecologicamente frágil como é a do Sahel, sujeita aos efeitos adversos das mudanças climáticas e a uma persistente insegurança civil, a qual corrói os meios de existência das suas populações, é fácil compreender a importância vital da disseminação e partilha das informações sobre a situação agrícola, alimentar e nutricional e Cabo Verde, enquanto país fortemente ancorado na África Ocidental, não fica indiferente perante estes números e quer fazer parte da solução.
“Ciente das consequências para a população dos maus anos agrícolas, dos aumentos dos preços, dos riscos da crise sanitária e da guerra na Europa, o Governo tem aprovado e implementado sucessivos planos de mitigação em resposta às crises agrometeorológicas, com ações de reforço da capacidade de produção agro-silvo-pastoril e proteção dos ecossistemas, mobilização e reforço da gestão da água e reforço da resiliência das famílias e comunidades num montante de mais de 4 milhões de euros”, sublinhou.
O Ministro mostrou-se ainda convicto que as discussões que serão levadas a cabo nesta reunião sobre a preparação da campanha agro-pastoril 2022/2023, as perspetivas agrometeorológicas que eventualmente serão avançadas neste evento e o balanço dos diferentes planos de resposta implementados pelos diferentes países para fazer face às situações de crise, permitirão uma melhor preparação da próxima campanha agrícola e a implementação das ações mais adequadas de apoio à produção local numa perspetiva de redução da nossa dependência dos produtos importados.
Organizada pelo CILSS e o Clube do Sahel, em parceria com o Ministério da Agricultura e Ambiente, a reunião surge no contexto do seguimento da situação alimentar e nutricional da região do Sahel e África Ocidental que este ano é realizado em Cabo Verde, a 23 e 24 de junho.
