Reagindo à notícia do “perdão da dívida do Fundo Monetário Internacional a um grupo de países, como umas medidas, face à pandemia”, o Vice Primeiro-Ministro começou por clarificar que, “esta ação do FMI não foi um perdão da dívida, mas sim um perdão em relação ao pagamento das prestações, para 25 países mais pobres do mundo, para os próximos seis meses, num montante que pode atingir cerca de 500 milhões de euros”.
Reagindo à notícia do “perdão da dívida do Fundo Monetário Internacional a um grupo de países, como umas medidas, face à pandemia”, o Vice Primeiro-Ministro começou por clarificar que, “esta ação do FMI não foi um perdão da dívida, mas sim um perdão em relação ao pagamento das prestações, para 25 países mais pobres do mundo, para os próximos seis meses, num montante que pode atingir cerca de 500 milhões de euros”.
Olavo Correia, que também é Ministro das Finanças, clarificou ainda que Cabo Verde não pode estar contemplado, e nem poderia estar contemplado, nesse perdão por duas razões simples, primeiro, porque o país “não deve nada ao FMI, e por isso não pode ser perdoado”, segundo, continuou, “mesmo que tivesse uma dívida para com o Fundo, Cabo Verde não poderia ser contemplado nesse grupo, porque faz hoje parte de Países de Rendimento Médio”.
Ajuntando à sua clarificação sobre esta matéria, o Governante avançou que Cabo Verde tem hoje uma dívida externa de cerca de 1.6 mil milhões de euros. Essa dívida, conforme disse, será montada nos próximos meses, nos próximos anos.
Neste sentido, Olavo Correia disse que Cabo Verde está no grupo dos países africanos, mas também dos Pequenos Países Insulares, a trabalhar numa estratégia económica diplomática económico-financeira para colocarmos o tema do perdão da dívida na agenda, mas também do perdão do pagamento das prestações num curtíssimo prazo.
“Precisamos de espaço orçamental para continuarmos a investir, não só nas áreas da inclusão social, que têm a ver com investimentos imediatos, como também setores que são também fundamentais, num curto prazo, como a saúde o saneamento, o digital, a qualificação os recursos humanos, a água e a resiliência”.
Por outro lado, o Titular da Pasta das Finanças recordou que esta pandemia que assola de forma brutal o país e o Mundo, para além das consequências que têm a ver com a saúde pública e com a vida das pessoas, “tem um impacto económico a ser suportado por todos. No caso do nosso Arquipélago, por todos os contribuintes cabo-verdianos, mas, seguramente, que nós teremos a oportunidade de solicitar a solidariedade internacional”.
Cabo Verde está no grupo dos países africanos, mas também dos Pequenos Países Insulares, a trabalhar numa estratégia económica diplomática económico-financeira para colocarmos o tema do perdão da dívida na agenda, mas também do perdão do pagamento das prestações num curtíssimo prazo. Precisamos de espaço orçamental para continuarmos a investir, não só nas áreas da inclusão social, que têm a ver com investimentos imediatos, como também setores que são também fundamentais, num curto prazo, como a saúde o saneamento, o digital, a qualificação os recursos humanos, a água, a resiliência.