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Cabo Verde já trabalha na questão da resiliência e este atelier vem reforçar o que o Governo tem vindo a fazer com medidas de mitigação e resiliência – Miguel Moura

“Não fosse as medidas tomadas a situação seria bem pior, estamos a investir milhões na mobilização de água salobra porque não há chuva, caso contrário não haveria agricultura, estamos também a mobilizar água salobra para agricultura, porque as fontes naturais de água exauriram todas, estamos agora com uma nova abordagem de reutilização de água residual tratadas na agricultura. Investimos e vamos continuar a investir na mobilização de energia eólica, solar para baixar o custo da água, estamos a fazer uma grande aposta na massificação do uso da rega gota a gota, uma forma de poupança de água e mitigar os efeitos da falta de água, portanto as nossas medidas vêm há já algum tempo e já provaram ser eficientes, precisamos é de recursos para reforçar o que temos vindo a fazer”

Esta constatação foi feita hoje, pelo Secretário de Estado para a Economia Agrária, Miguel Moura, na sessão de abertura do atelier da Consulta Nacional Sobre o Programa Regional “Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS) na África Ocidental e Central – Construindo a Resiliência dos Sistemas Agrícolas às Mudanças Climáticas”

Conforme o Secretário de Estado para Economia Agrária, Cabo Verde enquanto pequeno estado insular, espera muito deste atelier, na medida em que são os que mais sofrem com os feitos das mudanças climáticas e, entretanto, não são muito bem compensados pelos esforços que devem ser globais.

Cabo Verde já vem trabalhando na resiliência há algum tempo e esta ação vem reforçar o que o estado de Cabo Verde vem fazendo com medidas implementadas desde de 2016, políticas voltadas para o aumento da resiliência e adaptação às mudanças climáticas com medidas assertivas.

“Não fosse as medidas tomadas a situação seria bem pior, estamos a investir milhões na mobilização de água salobra porque não há chuva, caso contrário não haveria agricultura, estamos também a mobilizar água salobra para agricultura, porque as fontes naturais de água exauriram todas, estamos agora com uma nova abordagem de reutilização de água residual tratadas na agricultura. Investimos e vamos continuar a investir na mobilização de energia eólica, solar para baixar o custo da água, estamos a fazer uma grande aposta na massificação do uso da rega gota a gota, uma forma de poupança de água e mitigar os efeitos da falta de água, portanto as nossas medidas vêm há já algum tempo e já provaram ser eficientes, precisamos é de recursos para reforçar o que temos vindo a fazer”, disse.

O principal objetivo do programa é unificar os critérios para uma luta comum numa frente comum, construir sistemas agrícolas resilientes ao clima nos três SIDS na África Ocidental e Central (Cabo Verde, São Tomé e Guiné-Bissau – arquipélago dos Bijagós), garantindo recursos hídricos para usos agrícolas e domésticos, reabilitando terras degradadas para aumentar a resiliência climática de ecossistemas agrários e aumentar a produtividade agrícola.

O projeto se concentrará tanto em jovens quanto em mulheres e o direcionamento final será determinado na fase de projeto.