Cabo Verde tem um conjunto de bens que podem ser classificados como Património da Humanidade. Na Lista Indicativa da UNESCO constam, neste momento, 8: Parque Natural de Cova, Paul e Ribeira da Torre (Santo Antão); Complexo de Áreas Protegidas de Santa Luzia e Ilhéus Branco e Raso; Salinas de Pedra de Lume (Sal); Centro Histórico da Praia (Santiago); Campo de Concentração do Tarrafal (Santiago); Centro Histórico de São Filipe (Fogo); Parque Natural da Chã das Caldeiras (Fogo); Centro Histórico da Nova Sintra (Ilha Brava).
Cabo Verde tem um conjunto de bens que podem ser classificados como Património da Humanidade. Na Lista Indicativa da UNESCO constam, neste momento, 8: Parque Natural de Cova, Paul e Ribeira da Torre (Santo Antão); Complexo de Áreas Protegidas de Santa Luzia e Ilhéus Branco e Raso; Salinas de Pedra de Lume (Sal); Centro Histórico da Praia (Santiago); Campo de Concentração do Tarrafal (Santiago); Centro Histórico de São Filipe (Fogo); Parque Natural da Chã das Caldeiras (Fogo); Centro Histórico da Nova Sintra (Ilha Brava).
Neste momento, o país já colocou em marcha o processo para a elevação do Campo de Concentração de Tarrafal de Santiago para a sua classificação junto da UNESCO, num trabalho conjunto que reúne além de técnicos nacionais, uma cooperação, já rubricada com Portugal.
E, na manhã desta terça-feira, 13 de julho, o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, enquanto presidente da Comissão Nacional de Cabo Verde para a Unesco (CNU), presidiu a abertura do Seminário da Divulgação da Lista Indicativa de Cabo Verde na UNESCO.
Este seminário tem, por objetivo promover a disseminação da Lista Indicativa de Cabo Verde, enfatizando os valores culturais e naturais dos bens, conscientizar os gestores que atuam diretamente na gestão dos bens, para a necessidade de uma gestão sustentável, envolvendo as comunidades locais, e, recolher subsídios para elaboração de uma ATLA da Lista Indicativa de Cabo Verde.
“Cabo Verde já tem identificado, pela UNESCO, um conjunto de bens que podem ser trabalhados e classificados como Património da Humanidade”, começou por informar o presidente da CNU.
Um trabalho sério, árduo e que irá dotar os técnicos de valências para que os próximos dossiers apresentados estejam ao nível daquilo que é necessário na UNESCO. “Temos bens classificados como patrimónios nacionais de Santo Antão à Brava. Agora vamos fazer um trabalho árduo de capacitação dos nossos técnicos e de conclusão dos dossiês que é a parte que Cabo Verde tem ainda alguma dificuldade”, afirmou ainda o MCIC para quem não basta apenas a vontade política ou do Estado para a candidatura de um bem a património da humanidade, mas, também, um trabalho técnico muito bem elaborado.
Cabo Verde é Estado Parte da Convenção para Proteção do Património Mundial Cultural e Natural de Paris, desde 1972. Procedeu a sua retificação no ano de 1987, comprometendo junto da UNESCO, proteger e valorizar o património cultural e natural nacional, permitindo a sua transmissão as futuras gerações.
Sendo assim, o artigo nº 11 da convenção determina que cada Estado Parte deva submeter na medida do possível, ao Comité do Património Mundial (organismo responsável para avaliação de bens para entrada na Lista do Património Mundial), um inventário dos bens do património cultural e natural, situados no seu território.
Tal inventário é denominado de Lista Indicativa, e é um dos requisitos fundamentais para inscrição de um bem na Lista do Património da Humanidade. Entre outros requisitos essenciais, são os 10 critérios de avaliação do Valor Universal Excecional (VUE), definidos pelo Comité do Património Mundial.