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Cabo Verde integra tratado do corredor Praia-Dakar-Abidjan como urgência histórica e económica de aproximação com o continente” – Abraão Vicente, Ministro do Mar

Com a implementação, deste que se figura como o maior corredor da região, projeta-se o impulsionar das atividades económicas na região, com o comércio e a circulação de pessoas e bens, enquanto os mercados locais dos Estados-membros serão reforçados e erradicadas barreiras entre os países da Africa Ocidental.  

A Gâmbia acolheu a 3ª reunião Ministerial do tratado que cria o corredor marítimo “Praia-Dakar-Abidjan”, adotado em 2017, e que prevê, além da criação de uma autoestrada, o desenvolvimento de energias renováveis, tecnologia e telecomunicações, transportes marítimos, condutas de água e gás, entre outros, projetos visam o desenvolvimento integrado dos Estados parte.

Em representação do Estado de Cabo Verde, o Ministro do Mar, Abraão Vicente, participou do encontro defendendo que o corredor Praia-Dakar-Abidjan é muito mais do que uma plataforma e infraestrutura de acesso ao continente. “É uma plataforma que visa desenvolver economicamente o nosso país, dar acesso ao grande mercado africano, mas também providenciar as grandes vantagens estratégicas do posicionamento de Cabo Verde para os nossos parceiros continentais como é o caso do acordo AGOA com os Estados Unidos, o acordo especial com UE.

Com a implementação, deste que se figura como o maior corredor da região, projeta-se o impulsionar das atividades económicas na região, com o comércio e a circulação de pessoas e bens, enquanto os mercados locais dos Estados-membros serão reforçados e erradicadas barreiras entre os países da Africa Ocidental.

Este é um projeto de infraestrutura económica, defendeu o governante cabo-verdiano. “Muito mais do que uma ligação emocional, Cabo Verde aprova a integração ao tratado como uma urgência histórica, económica, de aproximação das ilhas no meio do Atlântico com o continente. Absorvendo assim a oportunidade de desenvolver economicamente as suas empresas, criar mais oportunidades de emprego, mas também abrir as portas de CV para a CEDEAO”.

Aos Estados parte do tratado, o governante cabo-verdiano apelou à preparação do tecido empresarial para que eles, como grandes beneficiários para o desenvolvimento, possam abraçar as oportunidades de financiamento e a próporia participação na construção desta infraestrutura que beneficia todos os países africanos.

Finalizando, sublinhou que “muito mais do que uma ligação, com este corredor, estamos a falar de uma estrutura essencial para consolidar o grande projeto que é a CEDEAO”.

Integram este corredor, 8 países da CEDEAO nomeadamente Cabo Verde (que aderiu em 2018 com a aprovação por unanimidade no Parlamento), Senegal, Gâmbia, Guiné-Bissau, Guiné Conacry, Serra Leoa, Libéria, e Costa do Marfim.