Já os acordos assinados hoje na capital guineense abrangem o Ensino Superior, a Economia Digital e um Acordo de Livre exercício de atividades remuneradas por parte de familiares dependentes do pessoal diplomático, consular, administrativo e técnico de Missões Diplomáticas e Postos Consulares.
Com a Guiné-Bissau foi assinado, esta manhã, três instrumentos jurídicos de cooperação e Cabo Verde anunciou durante o encontro bilateral alargado entre as Delegações cabo-verdiana e guineense, a criação de condições para o início em breve de ligações aéreas regulares entre os dois países. Será através da BestFly Cabo Verde que já adquiriu um aparelho para o efeito. “A ideia é fazer Praia – Bissau, visando a circulação de pessoas, facilitar a mobilidade e estreitar ainda mais as relações”, anunciou hoje o Primeiro Ministro e Chefe do Governo, Ulisses Correia e Silva, em Bissau, onde se encontra de visita.
Já os acordos assinados hoje na capital guineense abrangem o Ensino Superior, a Economia Digital e um Acordo de Livre exercício de atividades remuneradas por parte de familiares dependentes do pessoal diplomático, consular, administrativo e técnico de Missões Diplomáticas e Postos Consulares.
“Decidimos ainda, ativar a Comissão Mista entre Cabo Verde e Guiné-Bissau, criada desde 2015, mas que nunca foi operacionalizada”, avançou ainda Ulisses Correia e Silva. A Primeira realiza-se já no próximo ano, em Cabo Verde, e de dois em dois anos, “vamos alternando entre os dois países, visando o reforço do diálogo político, institucional, da cooperação empresarial e ter rotinas de trabalho e de avaliação das ações”, frisou.
Para o Primeiro Ministro cabo-verdiano, com a Guiné Bissau, “marcámos um momento de viragem na nossa parceria estratégica com perspetivas para a sua diversificação no domínio dos Transportes aéreos e marítimos, nas energias renováveis e no Turismo, onde temos um potencial de mercado interessante a nível dos hotéis que consomem frutas, hortícolas, peixes, camarão”. É que há possibilidade desses produtos chegarem ao mercado cabo-verdiano, por um processo de certificação, embalagem e distribuição.
“Assim a Guiné-Bissau pode exportar para Cabo Verde assim como é nossa ambição exportar produtos transformados para este país”, concluiu Ulisses Correia e Silva.