Nesta primeira fase o produto é certificado como sendo um "produto endémico sustentável", tendo já em vista o muito exigente mercado europeu, onde existe uma forte consciência dos consumidores relativamente à qualidade dos produtos e à sustentabilidade ambiental subjacente.
Trata-se de uma acção singela, mas com um significado histórico para Cabo Verde, visto que é a primeira vez que se procede à certificação in natura desse produto da pesca de Cabo Verde como endémico e sustentável, criando assim as condições para o acesso a novos mercados e nichos de alto "standing".
A certificação é um subdomínio da infra-estrutura da qualidade e uma via, por excelência, para se diferenciar um produto alimentar, agregar valor ao mesmo e aumentar a competitividade relativamente a produtos similares. No caso da lagosta rosa de Cabo Verde a diferenciação como produto endémico sustentável é essencial visto que Cabo Verde não consegue competir em termos de economia escala com outros países, pois a quantidade de pescado disponível é muito menor.
Com esse passo, o Governo aproxima-se cada vez mais da meta de transformar Cabo Verde num Centro Internacional de Certificação in natura, transformação e exportação dos produtos das pescas, um objectivo importante previsto na estratégia de "materialização" do "Cluster do Mar".
