José Gonçalves fez estas declarações na sua intervenção inicial no debate parlamentar - a primeira sessão plenária de 2020, - para mostrar os ganhos e resultados concretos materializados pelo Governo nos sectores dos Transportes, Marítimos e Aéreos e do Turismo.
O Ministro do Turismo e Transportes e Ministro da Economia, José da Silva Gonçalves, afirmou hoje, que a Cabo Verde Airlines – uma companhia maioritariamente e de total gestão privada – com 6 Boeings, a voar 48 voos por semana, para 12 destinos internacionais, interligando 4 continentes, transportou uma média de 10.100 passageiros por semana no mês de dezembro passado. Nunca se viajou tanto para/de/em Cabo Verde, disse.
José Gonçalves fez estas declarações na sua intervenção inicial no debate parlamentar – a primeira sessão plenária de 2020, – para mostrar os ganhos e resultados concretos materializados pelo Governo nos sectores dos Transportes, Marítimos e Aéreos e do Turismo.
“Depois de profunda reestruturação, a companhia foi privatizada há um ano atrás com a venda de 51% do seu capital social a um parceiro estratégico. Mais 10% das ações foram vendidas aos trabalhadores da empresa e aos investidores emigrantes durante o ano de 2019. É evidente que o Hub Aéreo está em franca expansão. Isto só foi possível graças à clara rejeição do chamado “Cluster Aéreo” que antes só existia no papel”, sublinha o Ministro.
Para além de ganhos comerciais, frisa José Gonçalves, esta solução trouxe também enormes ganhos financeiros para o país que já não tem a obrigação de fazer a transfusão financeira de cerca de 3.0 milhões de contos mensais para manter um Boeing e dois ATRs a voarem enquanto o país ficava refém, sem ajuda orçamental dos parceiros durante anos até resolver definitivamente este enorme problema.
“Hoje, todos os parceiros já desembolsaram a ajuda orçamental de quase $80.0 Milhões USD! Foi Boa Solução, Sim Senhor, e o próprio GAO assim a considerou no seu mais recente relatório de missão”, afirma.
Em relação aos Transportes Aéreos Domésticos, a regularidade, previsibilidade e o serviço, segundo o Ministro, melhorou grandemente com a entrada da Binter no mercado. “Não foi necessário qualquer subsídio por parte do Estado na operação do transporte aéreo doméstico como era hábito no tempo da TACV”, reafirma.
Embora reconheça algumas dificuldades ainda por resolver, nomeadamente com números limitados de voos, em parte devido à falta de pilotos comandantes e rotas menos rentáveis, bem como um sistema tarifário rígido que não permitia a aplicação do modelo de subsídio cruzado operar em normalidade, o Governo introduziu recentemente um novo sistema tarifário “mais sustentável e com obrigação de tarifa social e tarifa promocional”.
Anunciou que está em curso um estudo sobre o sistema de Obrigação de Serviço Público (OSP) nos transportes domésticos para melhor responder às necessidades do país.
Para o Ministro, uma coisa é certa: “o País precisa, e este Governo vai garantir um serviço de transporte aéreo doméstico para servir com ainda maior regularidade e cobertura o mercado doméstico”.
Nunca se viajou tanto para/de/em Cabo Verde
Nunca se viajou tanto para/de/em Cabo Verde com se fez nos últimos três anos e meio, disse referindo-se aos dados do INE publicados no 3º trimestre de 2019. Os dados da ASA também apontam para perto de 2.8 milhões de passageiros em 2019 e mais aviões a atravessarem os céus e a aterrarem em Cabo Verde, do que nunca. A taxa de crescimento nos aeroportos e aeródromos é de 8,7% de aviões movimentados e de 6,6% de passageiros transitados.
Segundo José Gonçalves, a ASA está sendo reestruturada para privatização do negócio da gestão aeroportuária pela via de concessão e a CV Handling também está a ser preparada para privatização a breve trecho.