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Boa Vista: Depois do Forte Duque de Bragança, a ilha ganha Museu de Arqueologia

“A transformação do antigo edifício da Alfândega num Museu de Arqueologia significa trazer para Boa Vista um valor alto, moderno, com qualidade e que serve, não só para os cidadãos da ilha, como para o turismo, para as escolas e a todos aqueles que queiram ter conhecimento do passado, parte da nossa história e aquilo que foi a ilha da Boa Vista no passado”, disse o Primeiro Ministro.

Depois do restauro e musealização do Forte Duque de Bragança, no ilhéu da cidade de Sal Rei, que foi construído em 1820 para proteger Boa Vista, hoje, foi a vez de Ulisses Correia e Silva inaugurar o Museu de Arqueologia da Boa Vista, contruído no antigo edifício de Alfândega da ilha.

“A transformação do antigo edifício da Alfândega num Museu de Arqueologia significa trazer para Boa Vista um valor alto, moderno, com qualidade e que serve, não só para os cidadãos da ilha, como para o turismo, para as escolas e a todos aqueles que queiram ter conhecimento do passado, parte da nossa história e aquilo que foi a ilha da Boa Vista no passado”, disse o Primeiro Ministro.

Para o Chefe do Governo, as marcas históricas demonstram que a ilha da Boa Vista era atractiva. “Os piratas abordavam a Boa Vista para saques e assaltos, muitos barcos afundaram quando faziam a travessia no Atlântico”, o que no entender de Ulisses Correia e Silva “demonstra também que a posição geostratégica de Cabo Verde era importante há séculos atrás”.

“O Forte de Duque de Bragança que passa a ser uma referência turística é um exemplo, assim como o Museu de Arqueologia de Sal-Rei”, avançou.

“Apostar no Turismo é também requalificar o património, restaurar e não deixar que a degradação faça desaparecer parte da nossa história”, declarou, ressaltando ainda a importância de todo investimento que o Governo tem estado a fazer na requalificação, restauro e reabilitação do património histórico, cultural e religioso vai nesse sentido.

Refira-se que as obras de requalificação do Forte Duque de Bragança incluíram a conservação e restauro de sete canhões do monumento, colocados no passadiço que vai desde o Forte até o litoral, e a musealização com colocação de sinaléticas informativas à volta do ilhéu e criados roteiros subaquáticos,