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BIDC disponível em injetar capital na economia cabo-verdiana. Principalmente no setor privado

O Banco de Investimento e Desenvolvimento da CEDEAO – (BIDC) está disponível a injetar capital na economia cabo-verdiana, sobretudo via setor privado. Esta garantia foi dada esta terça-feira, 10, pelo presidente da instituição, George Agyekum Donkor, num encontro com setor financeiro. Os tickects poderão chegar, nesta primeira fase, nos 10 milhões de euros - para financiamento direto ao setor privado (na modalidade sindicato bancário).

O Banco de Investimento e Desenvolvimento da CEDEAO – (BIDC) está disponível a injetar capital na economia cabo-verdiana, sobretudo via setor privado. Esta garantia foi dada esta terça-feira, 10, pelo presidente da instituição, George Agyekum Donkor, num encontro com setor financeiro. Os tickects poderão chegar, nesta primeira fase, nos 10 milhões de euros – para financiamento direto ao setor privado (na modalidade sindicato bancário).

George Donkor aproveitou o encontro para apresentar aos presentes, o leque de produtos e serviços que o BIDC pode disponibilizar ao setor privado e aos bancos cabo-verdianos em particular.

Enfatizou a atual preferência do BIDC para a disponibilização de linhas de crédito aos bancos privados, sem descartar as opções de financiamento em modalidade de co-financiamento, de participação no capital das instituições financeiras e, entre outras, aplicações financeiras em títulos e obrigações de empresas privadas.

Tendo em conta o grande nível de interação e as várias questões colocadas à instituição, o BIDC disponibilizou-se ainda em analisar, caso a caso, com os bancos locais, as opções de financiamento do setor privado. Foi apontado um ticket de cerca de 10 milhões de euros, nesta primeira fase, para o financiamento direto ao setor privado (na modalidade sindicato bancário).

O encontro foi ainda uma oportunidade para se sublinhar que o facto de o BIDC ser um Banco de Desenvolvimento, tem na sua agenda prioritária, acompanhar e fomentar os processos de desenvolvimento dos Estados Membros, não procurando essencialmente maximizar a taxa de rentabilidade do Banco, mas sim, intervir com impacto no desenvolvimento dos Estados Membros. Isto, com realce no incremento dos impactos nomeadamente social e ambiental.

Quanto às prioridades do BIDC no tocante às áreas de financiamento, foram apontadas: agricultura, energia e saúde – ancorados essencialmente na estratégia de retoma da economia pós-covid-19.

A representação do Governo de Cabo Verde no encontro esteve a cargo da Secretária de Estado do Fomento Empresarial, Adalgisa Vaz, para quem o cenário atual para com o BIDC é oportuno para Cabo Verde. E explicou: tanto quanto ao engajamento do atual presidente, George Agyekum Donkor, em prol da “causa” Cabo Verde, como no tocante à recente eleição do Vice Primeiro-Ministro, Ministro das Finanças e do Fomento Empresarial e Ministro das Economia Digital de Cabo Verde, Olavo Correia, como Presidente do Conselho de Governadores do BIDC.

O BIDC tem por objetivos essenciais, contribuir para a edificação de uma África Ocidental economicamente forte, industrializada, próspera e plenamente integrada, tanto internamente, quanto em relação ao sistema econômico global, a fim de aproveitar as oportunidades e perspetivas oferecidas pela globalização.