Fazendo ênfase à pouca expressão da encomenda de Cabo Verde (pouco mais de meio milhão de habitantes) o governante explicou que Banco Mundial vai, por outro lado, comprar vacinas para outros países, o que aumenta o poder negocial da instituição, tanto para debater os preços, como no tocante à garantia da qualidade do produto.
O Secretário de Estado para as Finanças, Gilberto Barros, defende que a associação de Cabo Verde com o Banco Mundial (BM) para a compra das vacinas contra a Covid-19 foi uma solução criativa.
Fazendo ênfase à pouca expressão da encomenda de Cabo Verde (pouco mais de meio milhão de habitantes) o governante explicou que Banco Mundial vai, por outro lado, comprar vacinas para outros países, o que aumenta o poder negocial da instituição, tanto para debater os preços, como no tocante à garantia da qualidade do produto.
Gilberto Barros manifestou-se satisfeito com o facto de o Plano de Vacinação estar em andamento. Enfatizou na mesma linha que a meta de vacinar até 70% da população tem uma explicação lógica e baseada em pressupostos de prudência, tendo em mente que os 30% remanescentes são menores de 18 anos.
De frisar que Cabo Verde foi o primeiro país do mundo a conseguir financiamento do Banco Mundial para este quesito, o que no entender do número dois das finanças, demonstra a excelência das relações entre Cabo Verde e o BM.
Gilberto Barros fez estas declarações à saída da reunião desta segunda-feira, 05 de abril, entre Cabo Verde e o Banco Mundial. O Estado de Cabo Verde teve a sua participação liderada pelo Secretário de Estado para as Finanças, Gilberto Barros, enquanto que da parte do Banco Mundial, a equipe foi liderara pelo presidente para a África, Ousmane Diagana.
De sublinhar que o encontro bilateral que decorreu na tarde desta segunda-feira, aconteceu na sequência das Assembleias Anuais do Banco Mundial (na semana passada). A reunião foi entre todos os Ministros das Finanças Africanos e o Banco Mundial.