Para a assinalar o Dia Mundial de Luta contra SIDA, o Comité de Coordenação do Combate à SIDA, realizou na manhã desta terça-feira, 01 de dezembro 2020, o ato central sob o lema do, “No mundo com COVID-19 e VIH-SIDA, a solidariedade e a responsabilidade partilhada fazem diferença”.
Para a assinalar o Dia Mundial de Luta contra SIDA, o Comité de Coordenação do Combate à SIDA, realizou na manhã desta terça-feira, 01 de dezembro 2020, o ato central sob o lema do, “No mundo com COVID-19 e VIH-SIDA, a solidariedade e a responsabilidade partilhada fazem diferença”.
O Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, ao presidir a cerimónia, sublinhou que se assinala mais um dia sob o sentimento misto de esperança e preocupação.
“Esperança porque o mundo tem vindo a dar passos significativos rumo ao acesso universal. O número de novas infeções pelo HIV diminuiu. Menos crianças nascem com o vírus. E cresce o número de pessoas que estão em tratamento”, disse o Ministro, acrescentando que é também motivo de preocupação “porque mesmo depois de tantos anos, desde o início da epidemia, o vírus segue abrindo caminho entre novas populações, o estigma e a discriminação continuam a minar iniciativas que buscam reduzir a epidemia”, explicou Arlindo do Rosário na sua intervenção.
O titular da pasta da Saúde realçou que neste sentido, é preciso continuar a lutar para acabar com a violação aos direitos das pessoas que vivem com HIV, mulheres, meninas, homens que têm relações sexuais com outros homens, pessoas trans e usuários de drogas injetáveis.
Segundo o governante, as grandes crises sanitárias mundiais têm a regalia de expor as vulnerabilidades dos países no só do ponto de vista sanitário, mas também as desigualdades sociais, a pobreza e o risco de exclusão.
Neste contexto, Arlindo do Rosário, esclareceu que para manter os ganhos alcançados na luta contra o VIH-SIDA é preciso que haja um forte compromisso político dos governos e, na sequência, destacou o forte investimento do Governo de Cabo Verde na área da Saúde.
“O Governo bem cedo se apercebeu que a crise económica motivada pela covid-19 não deveria se converter numa razão para reduzir os investimentos em saúde. Antes pelo contrário. Que os ajustes económicos devem ser realizados a partir de uma perspetiva que mantenha a atenção aos mais vulneráveis. Que este é o momento de aumentar, e não de reduzir, o investimento na saúde”, acrescentou o Ministro.
Concluiu a sua intervenção reconhecendo o apoio dos parceiros nacionais e internacionais, nomeadamente as agências das Nações Unidas, a OMS, o Fundo Global na luta contra VIH-SIDA, “esta luta que é de todos”.
Durante a cerimónia que contou com a presença da Primeira-Dama, da Coordenadora Residente das Nações Unidas em Cabo Verde, do Representante do PNUD, UNICEF, UNFPA, do Representante da OMS e da representante da Rede Nacional das Pessoas que vivem com VIH em CV, foi apresentado pela Secretária Executiva da CCSSIDA, Maria Celina Ferreira, o Balanço e desafios da Resposta VIH-SIDA em 2020.
Na ocasião, o Instituto Nacional da Saúde Pública, na pessoa do Presidente Maria da Luz Lima, procedeu a entrega simbólica de materiais de comunicação de risco ao Ministério da Educação.
