Durante a sua intervenção no encontro, Rui Figueiredo Soares salientou que Governo “vai tentar facilitar e conseguir com que os setores públicos e privados deem as suas contribuições” para que Cabo Verde possa integrar-se “melhor” na região. Destacando, a criação do Ministério de Integração Regional como “um sinal claro da vontade do Executivo em efetivarmos esta integração regional”.
O Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro e da Integração Regional, Rui Figueiredo Soares, disse hoje que as questões dos transportes são “prioritárias” para a integração económica de Cabo Verde na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
As palavras do Ministro foram proferidas durante o encontro com os responsáveis da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento (CCISS), que decorreu nesta manhã, 04 de março, com o intuito de analisar as estratégias para uma melhor integração dos empresários nacionais no mercado da CEDEAO.
Durante a sua intervenção no encontro, Rui Figueiredo Soares salientou que Governo “vai tentar facilitar e conseguir com que os setores públicos e privados deem as suas contribuições” para que Cabo Verde possa integrar-se “melhor” na região. Destacando, a criação do Ministério de Integração Regional como “um sinal claro da vontade do Executivo em efetivarmos esta integração regional”.
Entretanto, o governante entende que é necessário mostrar à CEDEAO “quais as vantagens para os países da região em ter Cabo Verde como um país integrante da Comunidade e, por outro lado, também mostrar aos cabo-verdianos as vantagens que temos em estar integrados neste mercado enorme”, explicou.
Como por exemplo, a nível transportes aéreos, o Ministro afirmou que houve uma grande melhoria nos voos internacionais e estão praticamente estabilizadas essas ligações com o continente, apesar “do preço das viagens ainda não serem o mais convidativo”, reconhece o governante.
Já a nível dos transportes marítimos, acredita Rui Figueiredo Soares que o país ainda tem “um grande desafio” uma vez que, “os transportes marítimos constituem a condição” para que se façam negócios com os países vizinhos da CEDEAO.
Por isso, garantiu que o Governo vai analisar os projetos e os estudos existentes na matéria e agir junto de todos os Estados-membros. Isto, prosseguiu, para ver se o setor privado, com a comparticipação do setor público, consegue dar maior atenção para a questão das ligações marítimas que, segundo disse, são importantes para o estabelecimento das relações comerciais.