Ao fazer a sua intervenção, esta tarde, no quadro da 6ª Edição das Conferências de Estoril, a Ministra da Justiça e Trabalho, Janine Lélis, defendeu que o combate á corrupção passa também “pela urgência que os governos têm em empreender e em responder a generalidade das questões que traduzem as preocupações das pessoas que afetam”, ou seja, questões básicas e essências, mais ligadas com os direitos humanos, “como trabalhar e diminuir a desigualdade social para garantir mais acesso a educação e a saúde”.
Ao fazer a sua intervenção, esta tarde, no quadro da 6ª Edição das Conferências de Estoril, a Ministra da Justiça e Trabalho, Janine Lélis, defendeu que o combate á corrupção passa também “pela urgência que os governos têm em empreender e em responder a generalidade das questões que traduzem as preocupações das pessoas que afetam”, ou seja, questões básicas e essências, mais ligadas com os direitos humanos, “como trabalhar e diminuir a desigualdade social para garantir mais acesso a educação e a saúde”.
Por outro lado, ressalvou que “as instituições têm de ter uma cultura institucional forte para perceberem a importância e o papel que têm nesta luta” contra a corrupção, que passa pelo “exercício diário do papel determinante” que as mesmas têm neste combate.
Destacou ainda o papel que os magistrados e o poder judicial desempenham, e que no fundo é o de “resgatar a confiança que é preciso manter nos sistemas sob pena de termos alguma caminhada ou deriva para sistemas liberais”.
“É fundamental que o poder judicial seja um mecanismo para extrair aquilo que há de mau para devolver a confiança que é necessária e que se mostra fundamental”, finaliza Janine Lélis.
Recorde-se que Janine Lélis se encontra em Portugal a participar como oradora, na 6ª Edição das Conferências de Estoril, que acontece de 27 a 29 de maio, no Campus da Nova School of Business & Economics em Carcavelos. No painel no qual participou “De volta ao essencial: Democracia e a Luta contra a Corrupção”, também estiveram presentes a Ministra da Justiça de Portugal, Francisca Van Dunem, o Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Sérgio Moro e a Procuradora-Geral da República Portuguesa de 2012-2018 (Portugal), Joana Marques Vidal.