O Primeiro-Ministro inaugurou nesta tarde de domingo, 18 de Outubro, a central única de Santo Antão, um investimento de mais de 800 mil contos e que marca uma nova etapa no desenvolvimento da ilha, tendo José Maria Neves considerado que as bases estão a ser lançadas para um desenvolvimento sustentável da ilha e do país.
Uma obra muito acarinhada e desejada pelos santantonenses, como mostra a óptima afluência das pessoas ao evento numa tarde de domingo, mais do que isso, a central única marca um momento de viragem no desenvolvimento local, como sublinhou a Ministra do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial, Leonesa Fortes, ela que é natural da ilha e não pôde assim esconder a sua satisfação pessoal, dando conta dos caminhos que se abrem com esta infra-estrutura estruturante.
A Central Única de Santo Antão, construída de raiz na cidade do Porto Novo, no âmbito do Projecto de Reforço dos Sistemas de Produção, do Transporte e Distribuição de Energia, dota a ilha de novos equipamentos geradores de energia eléctrica.
Foram instalados dois novos grupos electrogéneos de 3200 kW. A esta potência acresce-se 2000 kW de outros dois grupos electrogéneos que estavam em funcionamento, em Porto Novo, totalizando uma potência instalada de 5200 kW.
Com isso, como frisou a Edil do Porto Novo, Rosa Rocha, o município pode ambicionar ter um parque industrial que possa alavancar e acelerar o desenvolvimento do município, enquanto Leonesa Fortes salienta a possibilidade de a Águas de Ponta Preta, empresa de produção e distribuição de água no Concelho, poder finalmente ligar-se à rede eléctrica pública e com repercussões directas no custo da água aos consumidores, por exemplo.
Esta, diz o Primeiro-Ministro, José Maria Neves, é mais um marco e uma pedra basilar para a economia da ilha, sendo que nestes últimos anos o Governo tem estado a lançar as bases para um desenvolvimento sustentável da ilha e do país.
No caso de Santo Antão, Neves cita algumas outras obras emblemáticas, como são a estrada Porto-Novo/Janela e várias outras rodovias, o porto de Porto Novo e tantas outras obras que vêm sendo projectadas e construídas em Santo Antão nos últimos anos para afirmar que estão a ser lançadas as bases para um desenvolvimento sustentável de Cabo Verde.
Cabe agora, a todos os homens e mulheres filhos destas ilhas abraçar o compromisso de maior responsabilidade, mais trabalho, maior produtividade para que o país possa dar esse salto e acelerar o seu crescimento e produzir mais riquezas, rumo ao objectivo de tornar Cabo Verde um país desenvolvido no horizonte de 2030.
Para isso, reforça, é preciso valorizar e resgatar valores como a honra, o orgulho, a honestidade e probidade que são essenciais nesta caminhada.
Palavras ainda de apreço aos gestores e trabalhadores da ELECTRA, empresa de água e electricidade, tantas vezes sob escrutínio da sociedade pelos apagões de má memória, e que com os enormes investimentos feitos pelo Governo nos últimos anos já começam a ser memórias distantes.
