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Arlindo do Rosário preside lançamento do Programa de Rastreio do Cancro do Colo de Útero

O Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, presidiu nesta quarta-feira, 20 de Julho, na Cidade de Assomada, a cerimónia de lançamento do Programa de Rastreio do Cancro do Colo de Útero. O acto contou com a presença da representante adjunta do FNUAP em Cabo Verde, Ilária Carnevali, da delegada de saúde de Assomada, Cláudia Santos e da Diretora do Hospital Regional de Santiago Norte, Dália Monteiro.

A apresentação foi feita pela Diretora Nacional de Saúde, Maria da Luz Lima. O programa de rastreio vai ser levado a cabo de forma faseada, através de experiências piloto em três centros de saúde do país a saber: Centro de Saúde de São Filipe na Ilha do Fogo, Centro de Saúde da Ribeira Grande na Ilha de Santo Antão e Centro de Saúde de Santa Catarina na Ilha de Santiago. O Programa tem início a partir do dia 20 julho, explica a Diretora Nacional de Saúde, durante a apresentação.

Na ocasião, o Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, ressaltou que o impacto do programa sobre a saúde da mulher é claramente favorável, quer em relação aos ganhos diretos quanto aos intangíveis, nomeadamente, o sofrimento pela doença ou pela perda, os custos económicos, sociais e familiares que o cancro do colo uterino é portador.

O controlo do cancro do colo de útero, com incidência em programas de prevenção nos três níveis será uma das principais prioridades no âmbito das doenças crónicas não transmissíveis para o MSSS, assegura o Ministro.

“Este ato demonstra a crescente e reconhecida conciliação da sociedade cabo-verdiana face aos desafios da transição epidemiológica que o país atravessa” constata a Coordenadora Adjunta da FNUAP, Ilária Carnivali, admitindo que a importância da prevenção é inestimável, pois a prevenção e o diagnóstico precoce tornaram-se nesta última década, na forma mais eficaz de combater este flagelo.

Em 2014 o cancro do colo de útero foi a principal causa de morte por cancro nas mulheres em CV (12,5% dos óbitos nas mulheres por cancro foi devido ao cancro do colo de útero), e uma das principais causas de evacuação externa para tratamento.