“Estamos no sentido certo, não só pela tendência internacional, mas porque Cabo Verde precisa deste desafio. Não tenho dúvidas de que as mulheres e os homens do país, estão preparados para a paridade”, sublinhou o Primeiro Ministro
Para o Primeiro Ministro, com a aprovação da Lei da Paridade, Cabo Verde dá um passo histórico e posiciona-se, cumprindo um dos requisitos do desenvolvimento sustentável, como uma das democracias mais igualitárias do mundo. Ulisses Correia e Silva que esteve presente, esta quinta-feira, 31, no momento da votação da lei da paridade, felicitou o Parlamento e os Deputados nacionais pela aprovação com maioria qualificada da Lei da Paridade.
“Quando procuramos consensos, as coisas acontecem, em matérias relevantes para o desenvolvimento do país. De acordo com o Chefe do Governo, tomou-se uma decisão “que conforma o futuro” relativamente às mudanças de paradigma, práticas, escolhas e opções.
“Estamos no sentido certo, não só pela tendência internacional, mas porque Cabo Verde precisa deste desafio. Não tenho dúvidas de que as mulheres e os homens do país, estão preparados para a paridade”, sublinhou o Primeiro Ministro, apontando para a necessidade de fazer “agora” as adaptações necessárias, trabalhar muito, para que as mulheres cabo-verdianas possam estar disponíveis.
“Estou convicto que temos qualidades para ocupar os cargos que serão liderados pelas cabo-verdianas”, apontou.
Com os votos a favo do MpD – 35 e do PAICV 27, “fez-se história. Creio que demos um grande avanço e um sinal de muita maturidade democrática. Primeiro porque a lei exigia 2/3 e conseguiu-se ter a maioria qualificada exigida, e, segundo, uma forte aposta no futuro”, considerou o líder do governo.
Ulisses Correia e Silva observou ainda que as leis “são isso mesmo”, quando há necessidade de fazer transformações importantes, quer do ponto de vista social, quer económico ou cultural, as leis podem ajudar e ajudam em termos de compromissos. Pelo que disse, “não por imposição, mas sim fazer com que toda a Nação convirja relativamente à uma alteração importante.
“Assim, vai haver mais mulheres no Parlamento e nas assembleias e câmaras municipais, vai haver mais mulheres a exercerem o cargo de vereadoras”, concluiu Ulisses Correia e Silva.