19 anos depois do seu passamento, Anu Nobu continua a ser recordado. Ao músico e a todos os seus trabalhos a nível cultural, social e no campo educacional que exerceu.
Sem dúvidas, Anu Nobu, músico, compositor e homem muito versátil, deixou um grande legado a Cabo Verde.
19 anos depois do seu passamento, Anu Nobu continua a ser recordado. Ao músico e a todos os seus trabalhos a nível cultural, social e no campo educacional que exerceu.
Em São Domingos, sua terra natal, a edilidade realizou a 3ª edição do festival “Lembra Nôs Mestri” para recordar aquele que foi, nas palavras do Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, “um homem versátil, multi-instumentista, pedagogo, poeta e um cantautor que através da língua cabo-verdiana verbalizou a maneira de viver e sentir no pôs independência”.
O município que deu de presente ao país e ao mundo este poeta, autor de coladeira, mazurca, mornas, marchas, funaná, merengues, salsa e samba quer continuar a elevar Anu Nobu, um dos “grandes filhos da sua terra” no quesito cultura.
“Quero parabenizar a Câmara Municipal de São Domingos por compreender a dimensão de Anu Nobu para São Domingos e para Cabo Verde. Ele é, provavelmente, um dos principais construtores de uma nova idiossincrasia, uma nova forma de Cabo Verde ver com amor, com algum espírito de verbalizar algo que não estávamos acostumados”.
Fulgêncio da Circuncisão Lopes Tavares, mais conhecido por Anu Nobu, nasceu na Freguesia de São Nicolau Tolentino, concelho de São Domingos, a 01 de janeiro de 1933.
Ficou conhecido por Anu Nobu por ter nascido no primeiro dia do ano. Começou a compor muito jovem e terá deixado mais de 400 músicas.
Com um profundo conhecimento nos instrumentos de corda, deixou uma geração de músicos, de entre eles os dois filhos Dick D’Anu Nobu e Africano.
